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F
ÓRUM ASSISENSE EM 08 DE JUNHO DE 2021
De: Luiz Marcos Barrero
Cidade: São Paulo. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Morre, em Bauru, o professor João
Francisco Tidei de Lima
Foi sepultado na tarde desta segunda-feira, dia 7 de junho, aos 82 anos de
idade, na cidade de Bauru, onde estava residindo, o professor universitário
João Francisco Tidei de Lima, que teve atuação marcante em sua passagem pela
Unesp de Assis.
Segundo o amigo, e também professor universitário José Sterza Justo, Tidei
de Lima foi internado no domingo e morreu, vítima de embolia, sem estar
relacionada à COVID-19. “O resultado foi negativo para COVID. A família e os
amigos puderam se despedir por algumas horas em que o corpo foi velado”,
contou.
Graduado em História e Geografia pela Universidade do Sagrado Coração (1961)
e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (1978), Tidei de
Lima foi professor do Curso de História da Unesp-Assis no período de 1971 a
1991.
Durante o período que residiu em Assis e foi docente da Unesp, Tidei de Lima
teve uma presença muito marcante na cidade. “Destacou-se como professor do
curso de História, muito querido e admirado pelos alunos e colegas
professores do curso desse e dos outros cursos da Unesp”, lembra o colega,
também professor da Unesp, José Sterza Justo.
Justo lembra que “nos anos de 1975 e 1976, junto com outros docentes, Tidei
de Lima teve uma participação destacada em todo o processo de transformação
dos Institutos Isolados de Ensino Superior do Estado de São Paulo (ao qual
pertencia a então Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras – FAFIA) na atual
Universidade Estadual Paulista (UNESP). A antiga FAFIA passou a integrar a
fazer parte da UNESP, com um de seus 16 Campi distribuídos por todo o
interior do estado”, conta o professor.
Naquele tempo, se recorda Justo, “o processo de criação da UNESP, em 1976,
em plena ditadura militar e no bojo do ‘malufismo’ que governava o Estado de
Paulo, gerou muitas controvérsias e conflitos decorrentes do fechamento de
cursos nos vários institutos isolados que passaram a integrar a UNESP”,
aponta.
O professor lembra que “Assis perdeu o importante e respeitado curso de
Filosofia. Contra o projeto autoritário que pretendia, com a criação da
Unesp, no fundo, reduzir cursos e investimentos no ensino superior paulista,
houve intensa mobilização dos docentes que procuravam participar dos novos
rumos do que seria a UNESP e frear o fechamento de cursos”, aponta Justo.
Amigos lembram que João Francisco Tidei de Lima foi um desses docentes da
então FAFIA Assis que lutaram fervorosamente contra o fechamento de cursos e
procuraram fazer da nascente UNESP uma universidade pública democrática.
“Dessa ampla mobilização inicial em defesa de um modelo de universidade
pública, gratuita e democrática surgiu a Associação dos Docentes da Unesp
(ADUNES), hoje, transformada em sindicato dos docentes da UNESP”, explica
Justo.
João Francisco foi o primeiro presidente dessa associação, nascida com a
Unesp, e continuou participando ativamente das diretorias seguintes, “sempre
defendendo a liberdade de ensino e pesquisa contra as tentativas da ditadura
militar, da época, de amordaçar e silenciar as vozes da ciência e dos
universitários, aliás, tal como volta a acontecer hoje”, lamenta o professor
Justo.
Em 1983, Tidei de Lima esteve na dianteira do movimento pela democratização
da Unesp que irrompeu no campo de Assis, dentro do panorama geral do fim da
ditadura militar e dos primeiros lampejos do amplo ‘movimento das diretas
já’, que dava início à redemocratização política do país.
Como parte desse movimento que se esboça no país, docentes e alunos da
Unesp-Assis, deflagraram um movimento interno por eleições diretas para a
direção do Campus. Até então, o diretor era escolhido pelo reitor da Unesp a
partir de uma lista de três nomes indicados pela Congregação da Faculdade.
Esse movimento pelas eleições diretas na Universidade, iniciado em Assis, se
irradiou por toda a Unesp e por outras universidades públicas do estado de
São Paulo. Contribuiu significativamente para que o processo de eleição dos
dirigentes universitários fosse, mais adiante, instituído nas universidades,
bem como, contribuiu para o fortalecimento da luta pela redemocratização do
país e para o retorno das eleições diretas para Presidente da República e
governadores dos Estados.
“Em todas essas lutas acumuladas ao longo da vida, João Francisco Tidei de
Lima sempre se mostrou um incansável defensor das liberdades democráticas,
do Estado de direito, da cidadania plena e da justiça e igualdade social”,
enaltece o colega Justo.
“Em conversa recente com o colega João Francisco, ele se queixava, muito
entristecido, que o que mais lhe decepcionava no momento atual da sociedade
e da política brasileiras, envoltas num clima de conservadorismo e
autoritarismo antidemocráticos, era a ‘falta de horizontes’, segundo suas
próprias palavras. Afinal, para quem sempre combateu, fervorosamente, o
autoritarismo e o fascismo e pôde colher frutos dessa luta no período do fim
da ditadura militar e redemocratização do país, é profundamente frustrante
ver o país novamente mergulhado nas trevas da truculência autoritária e
conservadora do passado”, ressaltou Justo.
A dissertação de mestrado do professor Tidei de Lima, segundo Justo,
“representa uma contribuição inestimável para a história da colonização do
oeste paulista, incluindo a região de Assis”. A dissertação tem como título
“A ocupação da terra e a destruição dos índios na região de Bauru”.
Defendida em 1978, ela destaca o genocídio dos indígenas que acompanhou todo
o processo de grilagem, ocupação e apropriação coronelista da terra com o
avanço das fronteiras dos latifúndios agrícolas pelo interior do Estado de
São Paulo, aliás, fenômeno que hoje se desenrola, da mesma forma, em terras
indígenas remanescentes em outras regiões do país.
Na cidade de Bauru, onde viveu intensamente os últimos anos de sua vida,
Tidei de Lima criou o ‘Museu da Ferrovia’.
PUBLICAÇÕES
a) Livro: Alô, Alô, Ouvintes: no Ar, o Rádio em Bauru. Ano de publicação
2013.
b) Jornais
IMA, J. F. T. . POPULISMO – O CHARME POLITICO DOS ANOS DOURADOS. Diário de
Bauru, BAURU, 1993.
LIMA, J. F. T. . GRILAGENS BUGREIROS E TAMBÉM OS ÍNDIOS, NA MORTE DE
MONSENHOR CLARO. Diário de Bauru, BAURU, 1979.
Anais de Congressos científicos
LIMA, J. F. T. . ANAIS DA SEMANA DE ESTUDO DE HISTÓRIA AGRÁRIA. In: SEMANA
DE ESTUDO DE ESTUDO DE HISTÓRIA AGRÁRIA, 1982, ASSIS. ANAIS DA SEMANA DE
ESTUDO DA HISTÓRIA AGRÁRIA. ASSIS: UNESP, 1982. v. ÚNICO.
LIMA, J. F. T. ; COWLEY, M. E. . NOTÍCIA BIBLIOGRÁFICA SOBRE O LIVRO
HISTÓRIA DE LA TRATA DE NEGROS. In: ANAIS DE HISTÓRIA, 1975. ANAIS DE
HISTÓRIA. ASSIS: FFCL, 1975.
LIMA, J. F. T. ; MELLO, M. C. D. I. E. . NOTÍCIA BIBLIOGRÁFICA O BOIA FRIA,
ACUMULAÇÃO E MISÉRIA. In: ANAIS DE HISTÓRIA, 1975. ANAIS DE HISTÓRIA. ASSIS:
FFCLA, 1975.
LIMA, J. F. T. ; SOBOUL, A. . RESENHA SOBRE O LIVRO A REVOLUÇÃO FRANCESA.
In: Semana de Estudos de História Agrária, 1974, Assis. ANAIS DE HISTÓRIA.
ASSIS: FFCL, 1982.
LIMA, J. F. T. . CENTRO DE MEMÓRIA REGIONAL UNESP – R.F.F.S.A.. 1992 (ÁREA
ARQUIVÍSTICA)
Estudos no Exterior com bolsa concedida por instituições de fomento
a) EUA
LIMA, J. F. T. . Universidade de Yale. 1976 (Bolsa no exterior) .
b) França
LIMA, J. F. T. . Tratado de Methuen. 1966 (Bolsa no exterior) .
LIMA, J. F. T. . Intitut Europeen des Hautes Etudes Internationales . 1979
(Bolsa no exterior) .
Pesquisa e contribuição: Professor José Sterza Justo
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Assis: fotos antigas
Links relacionados à
história de Assis:
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Processos contra Voz da Terra
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Repressão militar em Assis
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FÓRUM ASSISENSE EM 09 DE JULHO DE 2020
De: Lázaro Antonio Almeida
Cidade: Piracicaba. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Estou tentando acessar materias antigas
que foram editadas por este forum e não estou conseguindo mais.
Porque isto está ocorrendo?
Procuro informes do ano de 1963.
Agradeço se puder me informar como conseguir essas informações que muitas
vezes acessei neste forum.
Ats
Prezado
Lázaro,
Houve alteração na hospedagem do Fórum assisense: nos links onde aparece
www.ajorb.com.br , substituir por
http://www.egydioimprensa.com.br
e as páginas abrem.
Se você tiver alguma dificuldade, me avise qual é o link que não abriu e eu
lhe informo como proceder.
Abs.
Egydio Coelho da Silva
FÓRUM ASSISENSE EM 04 DE JUNHO DE 2020
De: Lázaro Antonio Almeida
Cidade: Piracicaba. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Desejo encontrar foto de formandos de 1964 do
colegio Clybas Pinto Ferraz que foi editada na pagina do forum dos moradores
de Assis.
Prezado
Lázaro,
Estou enviando seu pedido aos emails que tenho em minha lista de assisenses.
Espero que você consiga o constato
que
deseja.
Abs.
Egydio Coelho da Silva
FÓRUM
ASSISENSE EM 09 DE MAIO DE 2016
De: Egydio Coelho da Silva.
Cidade: São Paulo. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Antônio João Tirolli
Texto de: Egydio Coelho da Silva (*)
Se me pedissem apenas algumas
palavras sobre o Tirolli, eu responderia sem pestanejar que foi meu melhor
amigo e era uma pessoa boa, daquelas cujo coração é maior do que o próprio
peito.
Mas, há muito mais.
Foi um dos primeiros amigos, que
fiz em Assis.
Embora empresário de sucesso na
direção da importante empresa Indústria de Chapéus Icaraí, que fundara e
dirigia com muita competência, não tinha participação na política.
Convidei-o a participar da
formação do diretório municipal do Movimento Trabalhista Renovador (partido
extinto pelo Regime Militar), que fora fundado por Fernando Ferrari,
candidato a vice-presidente da República, na chapa de Jânio Quadros.
Até consegui que Tirolli se
candidatasse a vereador, pois todas as pessoas que eu consultava, de imediato
diziam que ele seria eleito porque era um homem bom e estimado por todos.
Não deu outra. Ganhou eleição
para vereador.
Porém, não teve sucesso na
política, por um motivo simples, era honesto demais e não tinha cintura para
votar projetos de Lei com o partido ou a pedido do prefeito. Votava com a sua
consciência e isto é bonito, mas infelizmente não funciona nas atividades
partidárias.
Não é sem razão que tinha
admiração pelo seu xará, o tenente
Antônio João, que por
ocasião da invasão do exército paraguaio, em número superior de soldados,
resistiu e enviou uma mensagem ao comando paraguaio, onde dizia:
"Sei que morro, mas meu sangue e o dos meus companheiros servirão de
protesto solene contra a invasão do solo de minha Pátria".
Na verdade, os patriotas dificilmente fazem sucesso na política.
Quando o convidei, em 1964, para
junto com Odair Macedo Pereira, fazer parte da sociedade que daria andamento
ao jornal Voz da Terra, mais uma vez, apenas por amizade, aceitou o convite.
Sou obrigado a confessar que sem
sua participação, o Voz da Terra não teria
sobrevivido e chegado aos 53 anos de circulação. Embora tivesse pouco tempo,
sempre se dispôs e nos orientar com seu tino de empresário de muita visão.
Mas o progresso e os costumes
mudam e pegam a todos de surpresa.
O povo passou perder o costume de
usar chapéu e sua indústria Icaraí começou a perder seus clientes
tradicionais, justamente no momento em que Tirolli havia adquirido um imóvel
para instalar sua indústria. A diminuição de seu capital de giro em razão da
imobilização, somada a queda nas vendas determinou o começo do fim de sua
importante indústria, que era orgulho dos assisenses e gerava muitos
empregos.
Porém, seu otimismo e honestidade
dificultaram achar um caminho para que lhe restasse pelo menos algum pequeno
patrimônio, após o encerramento de sua firma.
Advogado e contador lhe passaram
informações de como proceder, mas sempre otimista acreditava e lutava
convicto de que manteria a Icaraí e não precisaria demitir nenhum funcionário
e não aceitou nenhuma solução que prejudicasse seus funcionários.
Preferiu ficar sem bens,
inclusive perder o imóvel que comprara com sacrifício, mas com sua
consciência tranquila, convicto de que um homem vale por sua honestidade e
caráter e não pelos bens que possui.
Ele me contou que fora obrigado a
demitir uma jovem funcionária e lhe pagara todos os direitos, mas mesmo assim
ela foi à Justiça. A decisão judicial foi favorável à empresa, mas a ele
ficou a imagem da frustração da funcionária.
Dizia: "parecia uma criança
quando perde um doce". Não resistiu e orientou seu advogado a que
oferecesse algum valor, para lhe diminuir a tristeza.
Se existe céu, com certeza é para
lá que Antônio João Tirolli vai. É o lugar que Deus criou para receber as
pessoas boas.
(*)
Egydio Coelho da Silva é jornalista e fundador do jornal Voz da Terra
FÓRUM ASSISENSE EM 10 DE OUTUBRO DE 2016
De: Sandra Almeida.
Cidade: Miritiua. Estado: MA. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Trabalhei no Jornal Voz da Terra e sou amiga do
filho de Féis Dugaich, jornalista, fundador de uma revista em Assis. O filho
Ricardo Dugaich quer fazer um resgate da trajetória de seu pai. Será que o
senhor poderia me ajudar? Fotos, imagens da revista, etc.. obrigada!
FÓRUM ASSISENSE EM 22 DE FEVEREIRO DE 2017
De: Ernesto Nóbile.
Cidade: Assis. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Morre aos 92 anos Mauro
Nogueira Duarte, filho e irmão de ex-prefeitos.
Mauro Nogueira Duarte ,nascido em Assis no dia 01 de janeiro de 1925, filho
de Abílio Duarte de Souza e Elvira Nogueira Duarte, começou a trabalhar nas
Casas Pernambucanas no inicio de 1950. Casou-se em 1952 com Maria Hilda
Prehl Duarte, também moradora de Assis, onde eram praticamente vizinhos, na
Rua Gonçalves Dias.
Mauro teve 6 filhos e se aposentou em Botucatu , onde permaneceu, abrindo
uma loja de tecidos e vestidos de noiva com sua esposa e filhos.Trabalhou
mais 24 anos nessa loja, num total de 59 anos de atividades. Participou com
afinco da Sociedade de São Vicente de Paulo, mantenedora do Asilo de
Botucatu até próximo de sua morte.
Sempre cuidou da família, apoiando os 6 filhos, 13 netos e 5 bisnetos. Teve
uma boa saúde até os 92 anos, quando veio a falecer no dia 17 de fevereiro
de 2017, sendo sepultado dia 18 em Botucatu.
Mauro Nogueira Duarte, uma pessoa encantadora, era filho do 8º prefeito de
Assis, Abílio Duarte de Souza e irmão do também ex-prefeito e ex-deputado
Abílio Nogueira Duarte, com quem parecia ser irmão gêmeo, tamanha a
semelhança. Era também tio do ex-vice prefeito Ernesto Benedito Nóbile, cuja
mãe Diva Nogueira Duarte Nóbile era sua irmã.
Mauro Nogueira Duarte faleceu na última sexta-feira, aos 92 anos.
Caro Ernesto,
Notícia triste o falecimento do Mauro Nogueira, embora tenha sido
privilegiado por ter vivido até os 92 anos, bem acima da média.
Seu irmão, Abílio Nogueira Duarte, que conheci logo que cheguei a Assis, em
1962, precisamente no dia 04 de maio, no seu antigo escritório de
contabilidade.
Foi-me apresentado pelo seu sócio Cilico, que me disse: "Abílio também foi
nomeado fiscal de rendas e será seu colega".
A afinidade veio logo, principalmente pela participação política.
Abílio me informou que seria candidato a prefeito no ano seguinte, 1963.
Disse-lhe que tinha credencial para fundar o diretório do MTR-Movimento
Trabalhista Renovador, formado de uma dissidência do antigo Partido
Socialista Brasileiro, e ele poderia ser candidato pela minha legenda.
Isto acabou acontecendo. E mais: contei-lhe minha experiência em editar
jornal estudantil e de entidade e de meu interesse em fundar um jornal em
Assis.
No fim, tudo acabou acontecendo, porque o antigo Jornal de Assis encerrara
suas atividades e Abílio não teria o apoio da Gazeta de Assis, cujo diretor,
Nélson de Souza, era adhemarista.
E assim nasceu Voz da Terra, com o apoio do Abílio, que considero como um
dos responsáveis pela fundação do jornal.
Também conheci seu pai, quando Abílio me convidou a visitá-lo, me informando
que ele fora prefeito de Assis.
Seu pai, Abílio Duarte de Souza, estava no quintal de sua casa, cuidando do
pomar e, com certo orgulho, colheu uma mexerica "polkan" e me deu.
Este fato, sempre me trás à memória, texto que li no livro "Saber
envelhecer", escrito por Cícero, orador romano, morto, em 44 antes de
Cristo, a mando de Marco Antônio, sob acusação de ter inspirado Brutus a
assassinar Júlio César.
Cícero, nesse livro, aconselha as pessoas de terceira idade a cuidarem de
plantas e de pomar.
Cita Ulisses, depois de suas aventuras, narradas na Odisséia, que duraram 20
anos, volta à sua terra e vai visitar seu pai, Laerte, e o encontra cuidando
de um pomar.
Eu, na minha idade, faço isso sempre que posso, não pelo exemplo de Laerte e
de Abílio Duarte de Souza, mas naturalmente porque me dá muito prazer.
Acredito que a própria natureza leva as pessoas de terceira idade a gostar
de plantas.
Ernesto, grato pela informação. Desculpe-me a divagação, mas a triste
notícia da morte do Mauro me trouxe essas recordações.
Meus sentimentos de pesar a seus amigos e seus familiares.
Abs.
Egydio Coelho da Silva
FÓRUM ASSISENSE EM 24 DE FEVEREIRO DE 2017
De: Ernesto Benedito Nóbile.
Cidade: Assis. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Estimado Egydio,
Fiquei alegre e satisfeito em receber sua mensagem. Sua vida dá para
escrever um livro. O senhor tem grandes folhas de serviços prestados à Assis
e seu povo. Sou eternamente grato ao senhor, que aos 13 anos me proporcionou
a chance de trabalhar como repórter na Voz da Terra, tornando-me depois um
bom jornalista graças ao senhor. Grato por tudo e um grande abraço.
Ernesto Benedito Nóbile
FÓRUM ASSISENSE EM 12 DE MARÇO DE 2017
De: Carolina Ceródio Cardoso.
Cidade: São Paulo. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Olá,
Eu gostaria de adquirir o livro sobre a cidade de Assis como faço?
Estou iniciando a história da minha família que é de Assis.
Caso alguém tem alguma informações sobre Julia Rodrigues Cerodio ou
João Cerodio.
Poderia ser qualquer informações sobre a família Rodrigues Cerodio.
Muito Obrigada
carolcerodio@hotmail.com
Prezada Carolina,
Consulte o livro "Assis de A a Z" de Luiz Marcos Barrero, editado pela "L2M
Comunicação em 2008.
Atenciosamente.
Egydio Coelho da Silva
FÓRUM ASSISENSE EM 14 DE MARÇO DE 2017
De: Luiz Marcos Barrero.
Cidade: São Paulo. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Caro Egydio,
Tenho algumas informações sobre os Serodio, que talvez ajudem a Carolina:
A família Serodio, mais com S do que com C, tem origem num padre português,
que veio ao Brasil, rodou e foi parar em Maracaí, onde está sepultado.
(e também terra de toda a família da minha mãe, inclusive os primos Maracaí,
ex-goleiro da Ferroviária, a dupla sertaneja Correia e Correinha,
e o senador e ex-governador de Rondônia, Waldir Raupp, encrencado na Lava
Jato, e casado com uma prima da minha mãe, Mariinha Rocha, deputada federal,
maracaiense...e por aí vai...)
Nome do padre: Francisco José Serodio. Teve 12 filhos com Joanna Maria
Pinto, brasileira. Daí a prole ficou grande demais e se espalhou....
Acho que os Rodrigues entram na história por meio do sergipano José
Rodrigues dos Santos, que chegou à região por volta de 1915 + ou - e se
casou com uma Serodio, Maria da Conceição, em Campos Novos Paulista.
Há, também, sobretudo no imaginário dos mais velhos habitantes da região, a
lenda sobre os Benedito Seródio, pai e filho, o Ditinho.
O pai foi assassinado nos anos 1940, a tiros, e o filho acabou morto uns 20
anos depois, e teve o corpo jogado nas águas do Paranapanema.
Ambos eram matadores de aluguel, temidos em toda a região, e terminaram seus
dias e noites nas mãos de inimigos.
Embora com muitos descendentes em Assis, alguns amigos meus, a história da
família está mais ligada e enraizada na região do que exatamente na cidade
tema do meu livro.
Diga-se, também, que um ramo dos Serodio se desgarrou nos anos 1970 e foi
“fazer a vida” em MS, em torno de Rondonópolis – assim como centenas de
assisenses sem rumo na vida fizeram naquela década.
De minha anotações, acho que é isso.
Meu segundo livro de poesias, Pra Machucar Meu Coração, sai até maio agora,
pela Editora Patuá – uma independente de prestígio (aviso sobre o
lançamento).
O mais recente é Empresários Brasileiros – um catatau que conta a história
do capitalismo no país, por meio de perfis de homens e empresas, texto leve,
estilo novo jornalismo (que já é velho, mas saudável).
Do Telégrafo à internet – a trajetória de Dary Avanzi, uma biografia de
encomenda (vivo disso), saiu no ano passado.
Três anos atrás mais ou menos, saiu outro tijolão - Dez Décadas – a História
do Santos F. C.
Ufa, me estendi..
Abração
Marcos Barrero
FÓRUM ASSISENSE EM 23 DE MAIO DE 2018
De: Ana Lúcia.
Cidade: Peruíbe. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Boa tarde, Egydio,
Foi um prazer receber por email a primeira página de Voz da Terra.
Passei alguns meses em Peruíbe, mas estou de volta a Assis. Sou filha da
finada "Mãizinha". Muito bom saber de vocês. Abraços.
FÓRUM ASSISENSE EM 09 DE JUNHO DE 2018
De: Jose Nilton Rodrigues.
Cidade: São José dos Campos. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Estimado Egydio,
Fazia tempo que eu não recebia esses e-mails que são muito bem vindos. Estou
residindo em São Jose dos Campos há mais de 30 anos, mas o coração permanece
ligado a terrinha mãe.
Obrigado por compartilhar as informações de nossa querida Assis.
Hoje tenho poucos vínculos em Assis, mas qualquer notícia sempre vai ser bem
vinda.
Um grande abraço.
Caro José Nilton,
Grato pela participação. Qualquer boa recordação de Assis, que você tenha,
fique à vontade para me enviar e ser publicada neste Fórum.
Abs.
Egydio Coelho da Silva
FÓRUM ASSISENSE EM 29 DE JUNHO DE 2018
De: Lourival A Fabri.
Cidade: São Paulo. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Boa noite,Egydio,
Fui morador da cidade de Assis de 58 a 1971, gostaria de receber mensagens e
ou participar do Fórum Assisense, moro atualmente em Sao Paulo.
Obrigado grande abraço.
Caro Lourival,
Fique à vontade para participar. Suas mensagens serão colocadas no Fórum
assisense e, havendo manifestação de outros assisenses, você receberá as
mensagens.
Abs.
Egydio Coelho da Silva
FÓRUM ASSISENSE EM 08 DE JULHO DE 2018
De: Ilma Nunes Santos.
Cidade: São Paulo. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Oi Sr. Egydio,
Tudo bem com o Sr.? Querida Voz da Terra.
Tenho muitas Saudades daquele tempo que trabalhei aí. Fazendo parte do
sucesso do jornal. Nunca me esqueço do Sr. Um grande Abraço com todo meu
carinho a todos os colegas de Voz da Terra.
Prezada Ilma,
Fico muito alegre quando recebo mensagens de colegas que trabalharam em VT e
sentem saudades do ambiente de trabalho e dos colegas.
Obrigado pela participação.
Abs.
Egydio Coelho da Silva
FÓRUM ASSISENSE EM 18 DE JULHO DE 2018
De: Natalie Maluf Mega.
Cidade: Assis. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Olá, senhor
Egydio, tudo bem?
Talvez o senhor não se lembre de mim, mas fiz estágio no seu
jornal em 2008, acho, quando havia acabado de me formar como
jornalista.
Enfim, hoje me graduei na Unesp, campus de Assis, em Letras. Infelizmente a
educação está sucateada...
FÓRUM ASSISENSE EM 22 DE SETEMBRO DE 2018
De: Armênio Carpentieri.
Cidade: Assis. Estado: SP. País: Brasil.
Para:
Fórum Assisense
Egydio,
É com tristeza que comunico o falecimento as 23 hs de ontem, 21/9, de Carlos
Alberto Camocardi, prof. Kamu, que foi da escola de samba "bafo da
onca", e que atualmente vivia em Ivaiporã, PR.
Solicito colocar no Fórum assisense, para que seus amigos e admiradores
tomem conhecimento. Muito obrigado.
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