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Atualização Mensal
Observatório político-jornais de bairro (agosto/2011)

22/maio/2013

Observatório político

Antônio Zorro de Medeiros

Correspondência a esta coluna: politica@ajorb.com.br

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Virada, segurança e direito de ir e vir

Ficheiro:Geraldo Alckmin Filho - World Economic Forum on Latin America 2011.jpg

 

Fernando Haddad reconheceu que evento dessa natureza nas ruas aumenta a insegurança e facilita o trabalho dos criminosos.
O Prefeito afirmou que pretende analisar o balanço da “Virada Cultural”.
Disse que isso se deu porque houve mais atividade no Centro.
E pergunta:
“O que tem de errado trazer mais pessoas para o centro?”.

Geraldo Alckmin reconhece que quando se une bebida e droga na madrugada com certeza surgem problemas.
A aglomeração de pessoas foi muito grande e mesmo a polícia trabalhando integrada com a Prefeitura não conseguiu evitar os crimes.
E o que se viu foram furtos, arrastões e assassinatos.

E o Governador diz que estudará as falhas para que não se repitam os crimes.

 

 

A agressão ao direito de ir e vir não pára aí

 

O evento “Virada cultural” mostrou a praticamente a impossibilidade da Prefeitura e do Governo do Estado em dar segurança aos que saíram de casa em busca de diversão.

 

Este fato também veio acentuar ainda mais a evidência da falta de segurança e o abuso no uso das vias publicas para solucionar problemas que a carência de espaço adequado leva autoridades a tirar o direito de ir e vir do cidadão.
Assim eram com os desfiles carnavalescos até que a Prefeitura acordou e construiu o sambódromo, que é mais adequado e seguro.
A Zona Norte é uma das mais castigadas com eventos desproporcionais que tiram o direito de ir e vir do cidadão, dos coletivos e dos veículos.
Ali, acontecem sempre mega encontros de sindicalistas, que se preocupam mais em dar ao povo circo, em vez de mostrarem serviços que aumentem alimentos na mesa dos trabalhadores. Os protestantes e católicos também se revezam em promover encontros na região com centenas de ônibus e passeadas com fiéis vindos do Brasil inteiro. Na verdade, estes líderes religiosos não estão querendo agradar a Jesus, que é filho de Deus, porque Deus e seu Filho amam as pessoas e não necessitam que saiam às ruas para Lhes


 mostrar amor. Eles sabem o que vai no coração de cada um.
Os que promovem estes eventos querem é mostrar força política, isto é, que têm muitos seguidores. Logo enorme quantidade de votos e assim conseguem benesses e poder na administrar pública.
Agora, além desses eventos, se introduziu uma competição de rua de automóveis de corrida, numa imitação de baixa qualidade, da que existe nos Estados Unidos.
Muitos jornais têm se posicionado contra, mas hoje é pregar no deserto.
E a agressão ao direito de ir e vir não pára aí. E elas estimulam e justificam outras atitudes egoístas e de grupos, que promovem passeatas por qualquer motivo na Av. Paulista e em outros lugares de trânsito intenso, colocando em risco a saúde de quem precisa chegar a um hospital em caso de emergência.
Nem queremos falar das feiras livres, que tem utilidade indiscutível, mas deixam acomodadas as autoridades, que nada fazem para criar sacolões públicos, privados ou mesmo em parceria para substituir muitas feiras livres, que comercializam produtos sem a necessária higiene.

E o consumidor também encontra dificuldade em reclamar seus direitos em caso de ser mal atendido.

 

Mulheres na política
 

O livro “Mulheres nas eleições de 2010”, de autoria de José Eustáquio Diniz Alves,
Célia Regina Jardim Pinto e Fátima Jordão, faz um levantamento sobre a participação das mulheres no processo eleitoral.
E isto não poderia ter acontecido em melhor momento, pois as eleições gerais de 2010

foram as mais femininas da história do Brasil, com 1.335 mulheres candidatas a deputadas federais (22%), 3.500 concorrendo ao cargo de deputada estadual (23%), 36 candidatas ao Senado (13%), 18 candidatas aos governos estaduais (11%) e duas mulheres, entre nove candidatos (23%), disputaram a Presidência da República.


Diálogos imaginários de

 

Zé Periferia com o prefeito Abade

Prefeito Abade:
Amigo Zé Periferia, a Virada Cultural sempre dá muita alegria ao povo pobre...


Periferia:

Acho que a alegria abrange mais gente do que só pobre, inclusive os criminosos...


Texto: Zuel Antônio Costela

 

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++Antônio Zorro de Medeiros é jornalista.
Correspondência a esta coluna: politica@ajorb.com.br
Texto exclusivo para os jornais de bairro de São Paulo, que ficam autorizados a publicar na íntegra ou parcialmente. Outros também, desde que citem a fonte e deem crédito.


*Zé Periferia e o Prefeito - anteriores

Observatório político-abril/2013

Observatório político-março/2013

Observatório político-fevereiro/2013

Observatório político-janeiro/2013

Observatório político-dezembro/2012

Observatório político-novembro/2012

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Observatório político-maio/2012

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Observatório político-28/03/2012

Observatório político-05/03/2012

Observatório político-07/02/2012

 

Observatório político, colunas publicadas em 2011

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