História da fundação dos
bairros do Bixiga e do Bexiga
Egydio Coelho da Silva
Comércio e indústria – São Paulo antigo
O viajante Zaluar descreve-nos São Paulo em 1860:
“Existem aqui poucas fábricas de importância; pequena quantidade de
algodão bruto é fiada a mão e a lã transformada em pano, que serve para
uma variedade de roupas, camisas, etc. Fazem belas e variadas malhas para
redes, com barra de renda, pendurada por baixo para servir de sofá (...).
Os comerciantes constituem classe numerosa, que, como na maioria das
cidades coloniais, negociam com quase tudo e, muitas vezes, fazem fortunas
consideráveis. Existem poucos médicos, mas muitos boticários, alguns
ourives, cujos artigos não se distinguem (...), alfaiates e sapateiros e
também marceneiros, que fabricam belas peças de madeira (...). Os
habitantes são, na maioria, fazendeiros e modestos lavradores, que
cultivam pequenas porções de terra, onde produzem para vender grande
número de porcos e aves domésticas. O mercado está geralmente bem
abastecido deles e, na estação das frutas, encontram-se também pinhas,
uvas, pêssego, goiabas, bananas, poucas maçãs e enorme quantidade de
marmelos".
Página
inicial da história do Bixiga e de São Paulo antigo
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Referências
bibliográficas –
(1)
Marzola,
Nádia –
História dos Bairros de São Paulo, volume 15- Prefeitura de São
Paulo – Secretaria de Cultura – Dezembro de 1.979: página 34.
(2)
Idem, páginas: 34 e 35
(3)
Nogueira,
Emir, artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo.
Nota
do autor: Tenho o recorte do jornal, mas infelizmente não marquei a data
da publicação.
(4)
Marzola,
Nádia –
História dos Bairros de São Paulo, volume 15- Prefeitura de São
Paulo – Secretaria de Cultura – Dezembro de 1.979: página 39
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