Família Coelho da Silva

Olá!
Obrigada por ser sempre tão atencioso.
Descubri entre alguns papéis que trouxe de Portugal, uma certidão de nascimento de papai.
De um cartório em Barbacena, e escrito: " nascido nesta cidade, a Ladeira Tiradentes, às 14h do dia 28/12/1915."
filho de António Coelho da Silva Junior e Florinda Mendes da Costa Silva
neto de (por parte de pai) António Coelho da Silva e Anna Rosa da Silva
(por parte de mãe) João Elias da Costa e Amelia Mendes da Silva
Parentes, embora distantes, com certeza que somos. Disto não tenho a mais remota dúvida.
Humildade, honestidade, dignidade e calor humano, são características que vi em meu pai, e que era com orgulho desta forma de ser que ele vivia e falava de seu pai e seus avós, do pouco que me lembro.
Também nunca deixou intimidar-se com nenhuma outra espécie de grandeza. Confrontado com isto, ficava na sua "toca"...
Quantas vezes fiquei revoltada com esta atitude singela!
Era nova... contestatária... minha mãe tem sangue índio e de uns "outros" portugueses, daqueles arrogantes... hipócritas...
´Logo vi o título: "biografia e autobiografia de gente sem importância"...e depois as fotos... reconheci alguma coisa.
Não poderia ser mais "Coelho da Silva!"
Graças a este seu trabalho e iniciativa, aqui estou, feliz em constactar que não é apenas história ou estórias.
Um grande abraço para si, e por seu intermédio também, para todos os Coelho da Silva! Marcia.

Eu perguntei errado. Tente descobrir o nome do pai de seu avô, que é o seu bisavô. Você falou em mensagem anterior que sua avô falava da Ilha da Madeira. Se seu avô ou bisavô forem oriundos da Ilha da Madeira, há possibilidade de sermos parentes mais próximos. Abraços. Egydio.


Rosa Coelho da Silva, foto provável em 1.942, com 12 anos de idade.	Na foto acima, provável em 1.944, com 14 anos de idade.

Faleceu anteontem e foi enterrada ontem em Botucatu, no jazigo da família, minha irmã Rosa Coelho da Silva.

Nas fotos acima, ainda não a tinha afetado a terrível esquizofrenia, que a levou a um isolamento, iniciado nos seus 19 anos até ao seu falecimento com 74 anos de idade.

A família lutou muito inicialmente na esperança de curá-la. Tudo em vão. Promessas, sessão espírita. E o pior de tudo: as cruéis sessões de eletrochoques, que era o tratamento da época. Tudo em vão.

Meu irmão João Coelho da Silva Filho (João Costela) chegou a fazer uma promessa de ficar uma semana, passando a pão e água, se ela sarasse.

E como ela teve uma melhora, julgou ele que precisava cumprir a promessa, temendo que, se não cumprisse, a doença retornaria. Cumpriu a promessa.

Mas infelizmente, os sintomas voltaram e seu destino foi viver a resto da vida em hospital. Às vezes, que se tentou retirá-la e dela cuidar em casa, resultou em problemas para todos. Provavelmente faltou uma assistência à família, psicológica e médica para enfrentar o problema.

É difícil saber se sua vida, após ter sido atacada pela doença, teria valido a pena. Não saberemos nunca, mas a mim me parece que valeu mesmo assim.

Raciocino que a vida vale pelas emoções, que tivemos ao longo dela. Sempre acompanhada de seus "personagens imaginários" com quem conversava, discutia, como se estivesse sonhando acordada, emoções com certeza não lhe faltaram. Ria, chorava, ficava alegre e triste, como nós, que nos julgamos normais, também praticamos ao longo da vida.

Mas, nesta hora triste, me vem à recordação a brincadeira, que nós mesmos fazíamos, ao censurar alguma atitude das pessoas da família.

A Rosa, que teve a assistência permanente de minha irmã Deolinda, que sempre a visitava, no mínimo de quinze em quinze dias, terá agora, com certeza, a companhia de João Costela, o irmão que chegou a passar uma semana a pão e água, na esperança de curá-la, além da presença de seu pai e sua mãe.

Se mais não pudemos ou não soubemos fazer por ela, de uma coisa Rosa poderá estar certa: nós a amamos muito. Abraços a todos. Egydio.

MENSAGEM DA TIA ROSA RECEBIDA PELA CIBELE ATRAVÉS DE SONHO,
NA MANHÃ DO DIA 17 DE FEVEREIRO DE 2005, (ANTES DAS 6:00 HORAS DA MANHÃ).
No sonho, tocou o telefone e eu atendi, quando ouvi o seguinte:
"Aqui quem esta falando é a sua Tia Rosa, estou ligando para dizer que estou indo embora, gostaria de agradecer por tudo que vocês fizeram por mim. Estou bem".
Eu duvidei que era a Tia Rosa, e disse a ela que não podia ser ela e que a voz era da Tia Anita, quando ela disse o seguinte: "Eu sou a sua Tia Rosa”.
Como eu não acreditei, pedi para o meu pai, que estava ao meu lado para ouvir a voz, porém ao passar para ele o telefone, não tinha mais ninguém na linha.

O mais impressionante dessa mensagem recebida (que você entregou a mim a meus irmãos presentes no enterro) é o fato de você a receber às seis horas da manhã, portanto, três horas antes de constatação de seu falecimento. Há muita coisa nesta vida, relacionada com a morte, que nos faz ciente da infinidade de mistérios, dos quais ainda não temos conhecimento. Abraços. Egydio.

Oi, Tio Egydio, tudo bem?
Aqui eh o Sergio filho da Anita. Como o Sr. sabe eu estou morando temporariamente aqui no USA, meu trabalho agora eh aqui, e nao tenho alternativa.
Uma das grandes desvantagens de morar fora eh quando acontece um fato como este como a morte da Tia Rosa. Eu infelizmente nao pude participar, ajudando minha mae neste momento dificil, e tambem nao pude fazer uma ultima homenagem p/ Tia Rosa indo ao seu enterro. Mas pode ter certeza que eu rezei bastante p/ ela daqui.
O seu Forum da Familia eh muito interessante leio com atencao toda vez que recebo. Mas desta vez achei que deveria comentar sua ultima mensagem onde o Sr. presta uma homenagem muito bonita para sua irma. Confesso que fiquei emocionado com as suas palavras.
Bom, sem querer prolongar muito, mando um abracao forte p/ o Sr. e toda a sua familia. De um beijo na Tia Nair. Sergio.
PS. A Cibele tb ,mandou um recado interessante.

A sua manifestação mostra que a distância geográfica nada significa, quando o assunto é família. Grato e abraços. Egydio.

Caro Sr. Egydio
Falei com minha prima, que irá tentar, junta de minha tia, obter mais informações sobre os antepassados.
Meus sinceros pêsames, pelo falecimento de D.Rosa, que, de onde estiver, verá as bonitas palavras que o Sr. escreveu, que eu tive o privilégio de ler também.
Obrigada por dividir estes momentos conosco, ainda que possamos não chegar a alguma conclusão sobre nossos laços de família, mais, ou menos chegados. Se me permite, e com grande carinho,
um beijinho, Marcia

Decidi incluir seu email na minha lista de parentes, que recebem este Fórum da família. Se você ou seu marido (pois emails também incomodam, quando não nos diz respeito) não mais quiserem receber estas mensagens, favor avisar, que retirarei seu email de minha lista.

De qualquer forma, mesmo que não sejamos parentes, pode nascer entre você e os participantes deste fórum amizade, que, quando forte, vale mais do que laços de parentesco.

Cidade: Ann Arbor - Estado - Michigan - País: Estados Unidos
Para: Fórum familiar

Oi Tio, tudo bem?
Eu trabalho na Dana Corporation aqui perto de Detroit.
Eu moro numa cidade chamada Ann Arbor no estado de Michigan. Ann Arbor eh uma cidade de aprox. 250.000 habitantes, eh muito bonita e eh a sede da Universidade de Michigan.
Um abracao

De fato você já fizera constar o nome da cidade e estado, onde você está, em mensagens anteriores. É que eu não me lembrei. Seria muito informativo, se você enviasse informações sobre a vida aí nos "States". Evidentemente, que você não tem muito tempo. Mas é sempre alegria receber mensagens suas. Abçs. Egydio.

Cidade: São Bernardo do Campo - Estado: São Paulo - País: Brasil
Para: Fórum familiar

Oi tio tudo bem?
Assim que a Ana recebeu o Fórum da família, ela me ligou e nos emocionamos e muito com a sua homenagem à tia Rosa.
Poderia me enviar o texto, eu não recebi ou algo aconteceu. Vou imprimir e entregar para o meu pai.
Obrigada. Abraços.

Eu enviei para seu email, igual ao que você utilizou para enviar essa mensagem. Estou lhe enviando novamente. Mas você pode ver na internet e dela também pode copiar. Abraços. Egydio.

Caro Sr. Egydio,
Fico muito feliz em poder estar incluida no Fórum da família Coelho da Silva.
Meu marido não vê qualquer inconveniente, ao contrário, é com alegria que me avisa de seus e-mails quando chegam.
Minha tia, irmã de meu falecido pai, muitas vezes comenta comigo que só temos uma a outra da nossa família.
Minhas primas, já são Attiê, e puxam mais ao lado libanês, de facto.
Assim, o Sr. Egydio pode imaginar minha satisfação ...
Obrigada e um abraço bem grande, Marcia.

Se não fosse pelo seu sobrenome Coelho da Silva, que sempre nos indica algum parentesco, seria pela sua simplicidade. Mas o que mais comunica é que você escreve e participa ativamente.

A maior parte dos nossos parentes que recebem as mensagens, as lê com emoção, mas pouco se manifestam.

Olá Sr. Egydio!
Minha prima Adélia, está tentando junto da minha tia, Antonieta, saber mais sobre a família.
Segundo o que entendemos, depois de muito falar, é assim:
Meu bisavô, também chamava-se António Coelho da Silva, tinha uma casa de farinha em Santa Luzia (estado do Rio) e casado em segundas nupcias com uma senhora, Ana.
Não entendi bem, o que é facto, é que meu avô, Antonio Coelho da Silva ( como o pai), tinha + 3 irmãos.
Henrique (fiscal da prefeitura em Rio Bonito) Antonieta (professora) e outro irmão que minha tia não lembra o nome, tinha uma padaria em Niteroi.
Acho que meu avó era muito briguento, desentendeu-se com os irmãos e foi viver em Barbacena, onde casou com vovó Florinda e nasceram meu pai e minha tia, Antonieta, quem esta a fornecer estas informações.
Daí eu pensar que a família era de Minas Gerais.
Estou hoje particularmente cansada, também já é muito tarde.
São tantas coincidências de nomes, maneiras de ser, parecenças físicas, que me fazem ter a certeza de que parentes, somos. Com certeza.
Mais ou menos distantes. Não importa. Isto me faz muito feliz. Um grande abraço.

Acho que a maior possibilidade de sermos parentes, até próximos, é o fato de que seus ascendentes paternos terem sempre o sobrenome completo de "Coelho da Silva".

Sabe-se que antigamente havia o costume de manter somente o sobrenome do pai em todos os filhos.

O costume de misturar sobrenome de pai com o da mãe é relativamente recente. Meus avós colocaram o sobrenome "Coelho da Silva" em todos seus filhos, em meu pai e em meus tios; o mesmo aconteceu com meus pais, pois, eu e meus irmãos e irmãs, todos receberam exclusivamente o sobrenome " Coelho da Silva". Esse costume foi acusado de ser machista e, por isso, hoje é diferente. É pena, pois, se mantida essa tradição, teria a vantagem de facilitar a pesquisa sobre as nossas origens, que sempre nos intriga e nos empolga. E ninguém quer perder sua identidade, cuja principal marca é o nome de família.

Meu avô, João Coelho da Silva, mais seus três irmãos: Manoel Coelho da Silva, Aires Coelho da Silva e Augusto Coelho da Silva, provavelmente chegaram ao Brasil, por volta de 1890. Ao que consta não ficou nenhum irmão ou irmã na Ilha da Madeira, de onde são oriundos. Nesta foto (clique aqui e a veja na internet), tirada provavelmente em 1.942, aparecem somente os descendentes de João Coelho da Silva. Assim mesmo faltaram meus tios e seus descendentes: José Coelho da Silva, Antônio Coelho da Silva e Marta Gouveia Coelho da Silva.

A reunião da família se deu porque minha avó estava muito doente e os médicos já tinham avisado que ela não teria muitos anos de vida.

Meu bisavô, parece-me que se chamava também João Coelho da Silva. Talvez meu bisavô tivesse irmãos, que teriam emigrado para o Brasil, antes de meu avô e de meus tios avós. E aqueles muito bem poderiam ser seus ascendentes.

É minha intenção ainda este ano ir à Ilha da Madeira, onde pretendo fazer pesquisa. Abraços e continue participando deste Fórum.

Cidade: Rio de Janeiro - Estado - RJ - País: Brasil
Para: Fórum familiar. Email: jaime-coelho@ig.com.br

Assunto: Mais um que é da família
Olá!
Eu sou Jaime Coelho Ribeiro do Rio de Janeiro.
Sou um integrante da família que gostaria de asber de onde surgiram os "Coelho" pois não tenho nenhum conhecimento de onde viemos.
Gostaria de manter comunicação e ter o privilégio de conhecer minhas origens. Um forte abraço de mais um " Coelho".

Como você é carioca (ou fluminense), talvez tenha alguma descendência da própria Márcia, que tem ascendentes, que viveram no Rio de Janeiro, conforme texto acima. Todavia, para que a gente se localize em grau de parentesco é fundamental, que você nos informe o nome de seu pai, de seu avô e de seu bisavô. Abraços e grato pela participação. Egydio Coelho da Silva

Desejo aos seguintes aniversariantes do mês de março de 2005, votos de muitas felicidades e muitos anos de vida:

Renata Coelho Massei	03/03
Vitor Coelho Pereira de Souza	12/03
Adelino Coelho da Silva	14/03
Terezinha Coelho da Silva	15/03
Reinado Massei	25/03
Mara Cristina Coelho Varoli	31/03

Cidade: São Bernardo do Campo - Estado: São Paulo - País: Brasil
Para: Fórum familiar

Tio muito obrigada pela lembrança, só na família do meu pai, que turma (que faz aniversário em março! Não é mesmo? Beijos.

Acho que você exagerou. Mara não é descendente direta de seu pai, Adelino Coelho da Silva.

De qualquer forma, seu pai é o campeão entre os irmãos, em colaborar para povoar a Terra com descendentes dos "Coelho da Silva". Abraços. Egydio