Fórum das pessoas com sobrenome Coelho

 Egydio Coelho da Silva

 

 

VEJA AS MENSAGENS ANTERIORES DESTE FÓRUM

 

FÓRUM ASSISENSE EM 13 DE FEVEREIRO DE 2006 
De:
Ivo Gomes do Prado

Cidade: Assis. Estado: SP . País: Brasil
Para: Fórum assisense.


Caro Egydio.
Há alguns dias comentou-se neste fórum sobre os sobrenomes dos cristãos novos. Muitos procuraram em suas genealogias e encontraram outras ramificações familiares. 
Isso é compreensível devido ao fato desses nossos antepassados não quererem admitir publicamente o fato de serem descendentes de judeus, com medo de represálias a eles e a seus familiares. 

Portanto, cremos que nossos antepassados criaram genealogias que não correspondiam à verdade dos fatos.
Encontrei a página abaixo do portal da Globo, onde há notícias interessantes acerca de judeus que colonizaram o Brasil. Para melhor compreensão, aconselho a leitura inteira da reportagem da qual pincei alguns trechos.
Ivo Gomes (da Silva) Prado. Pelo meu nome, penso que também tenho ascendência judia. 
Vejam a reportagem completa em http://jornaldaparaiba.globo.com/cida-04-120206.html  - 
Descendentes de judeus tentam resgatar o Judaísmo na Paraíba
BASTOS FARIAS 
Há um ano e sete meses, pelo menos 60 pessoas, que se dizem judeus, se reúnem em Campina Grande trancados numa sinagoga na periferia da cidade. O objetivo é resgatar o judaísmo na Paraíba, em função da ligação do povo judeu com os paraibanos, segundo os levantamentos históricos ao longo dos anos pelo povo descendente de Israel. 
A Congregação garante que são várias as famílias paraibanas que têm origem judaica. Para Davi André, todo aquele que tem sobrenome terminado em “ES” é descendente de judeu: Nunes, Menezes, Mendes, Soares, Alves e Pontes, por exemplo. 
O “ES”, que na língua hebraica significa “Eretz Israel” (terra de Israel), teria sido acrescido como forma de se identificar, de forma camuflada. Aqueles que têm sobrenomes como nomes de animal e plantas também teriam a mesma origem: Barata, Coelho, Bezerra, Leão, Leitão, Lobo, Aranha, Pereira, Oliveira etc. 
Os nomes teriam sido colocados pelos inquisidores católicos, como forma de penalizar aqueles judeus que não queriam se converter a todo custo, ao cristianismo. (BF)

Caro Ivo,

Entendo que ainda há muito preconceito contra judeus, como há contra negros, etc.

Mas, em nossas pesquisas deve prevalecer a verdade. Talvez sejam poucos e não muitos os judeus que mudaram de nome e se transformaram em cristãos novos, por volta de 1.400 na Península Ibérica. 
Há um site português muito sério e com muitos detalhes sobre a origem dos apelidos, sobrenomes de famílias portuguesas ( http://genealogia.netopia.pt/familias/fam_port.php ).  Seguindo os apelidos citados por você, encontrei as seguintes explicações:

Barata: 

  • Apelido que foi, possivelmente tomado de uma profissão: o comerciante, o negociador. Em Portugal, barata, era um antigo título de dívida, contrato, permuta. Em Itália, "baratta", do verbo "barattare", significa cambiar, comprar e revender.

  • Dizem alguns genealogistas que esta família provêm de França, onde aquele apelido é muito antigo, preferindo outros autores dar-lhe por origem o reino de Aragão.

  • As semelhanças que se verificam entre as armas dos Baratas portugueses e as dos Baratte de Canteloup de França parecem dar maior verosimilhança à primeira hipótese.

  • Quanto à antiguidade dos primeiros em Portugal, a verdade é que já nos surgem em documentos indivíduos a usar aquele nome da primeira metade do séc. XIII.

Coelho também nada tem a ver com judeus: 
Este nome pesquisei mais profundamente e encontrei o primeiro que se chamou Soeiro Viegas Coelho, nascido em 1.160. Recebeu sobrenome Viegas, que é patronímico, pois seu pai se chamava Egas, que dá origem ao sobrenome Viegas.( Clique aqui e veja porque ele passou também a se chamar Coelho.
) O Coelho ele teria adquirido por habilidade guerreira em fazer minas (tuneis para penetrar em cidade sitiada de mouros). Veja sua ascendência paterna direta até o ano 900, na página que disponibilizei na internet http://www.ajorb.com.br/ecs-avoengos_anteriores.htm 

Bezerra: 

Esta família, cujo nome é de origem toponímica, existia na Galiza já no século XII, passando posteriormente a Portugal. 

Como a inquisição se deu por volta de 1400 na Península Ibérica, os sobrenomes que tiveram origem antes nada têm a ver com judeus.

Leão é mais antigo ainda e nada tem a ver com judeus:

  • Nome de origem caracteristicamente toponímica, foi tirado da cidade desta designação, capital do reino de Leão, e adoptado por apelido por uma família da nobreza daquele reino, da qual passaram membros a Portugal, aqui deixando descendência.

  • Um deles foi Pedro Soares Leão que, tendo vindo para o nosso país no derradeiro quartel do séc. VI, recebeu do rei D. Fernando I os senhorios de Vilas Boas e da Torre de Dona Chama.


Leitão:

  • Dizem alguns genealogistas proceder de remotas eras a família que adoptou a alcunha que constitui este nome por apelido e que aquela terá sido fundada por Martim Pires Leitão de Lodares, a quem chamam «fidalgo principal».

  • Tendo aquele Martim Pires vivido ainda do séc. XIV, na realidade, porém o que o estudo dos documentos nos inculca é que os Leitões, derivando o seu nome de alcunha, podem constituir várias famílias sem raízes comuns.

Os sobrenomes: Lobo, Aranha, Pereira, Oliveira também são anteriores ao século XV, portanto, bastante antigos e nada tem a ver com judeus, pelo menos, como indica as páginas respectivas do site http://genealogia.netopia.pt/familias/fam_port.php 

Quando ao final ES, que seriam descendentes de judeus novos aquele site consta diferente. Exemplo Nunes, tem origem patronímica, isto é, origina-se do nome do pai: Nuno. 

Menezes seria descendente de D. Afonso Teles de Meneses com o Infante D. Afonso de Molina, irmão de D. Fernando, Rei de Castela, cuja neta e herdeira foi a célebre Rainha de Castela D. Maria de Molina, bisavó de Pedro, o Cruel, Rei de Castela.

Soares: é nome patronímico que se origina de pai chamado Soeiro. Tanto que Soeiro Viegas Coelho, o primeiro Coelho (1.160), colocou em seu filho o nome de João Soares Coelho, portanto, seu nome e sobrenome passaram a ser o nome de família de seu filho. E João Soares Coelho excluiu Soares do sobrenome de seus filhos e colocou em todos "Anes Coelho", Anes é nome patronímico correspondente a João. 

 

Prado nada tem a ver com judeus, como se vê abaixo:

Prado ( http://genealogia.netopia.pt/familias/fam_show.php?id=750 )

História

Nome de prováveis raízes toponímicas, parece ter sido fundada a família que o usou por apelido por D. Frei João Nunes do Prado, Mestre de Calatrava, que foi pai de João Nunes do Prado, de quem descendem os deste apelido. Aquele primeiro João Nunes era neto materno de D. Afonso III de Portugal.


Não sei se são os judeus, que muito sofrem com o preconceito racial, que divulgaram essa interpretação genérica de que os nomes de família portuguesa iguais a animais e plantas sejam todos originários de cristãos novos. Talvez o motivo tenha sido a crueldade da Inquisição, que mexeu com a imaginação popular e se levou acreditar que foram muitos os judeus que mudaram de nome para fugir às penas, inclusive com morte na fogueira. 
Abçs.

Egydio Coelho da Silva

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 30  DE ABRIL DE 2006

De: Davi A. Meneses

Cidade: Campina Grande. Estado: PB . País: Brasil.
Para: Fórum de família.

 

Suas informações sobre os meneses, coelho, Prado, Leitão, pereira com excessão de Barata, estão erradas, tenho documentos que comprovam qe este sobrenomes são de origem judaica
Caro Davi:
Entendi que, quando você diz "sobrenomes são de origem judaica", você quer dizer que são sobrenomes falsos, que os judeus e muçulmanos adotaram, quando da inquisição. 
O objetivo do nome de família falso era confundir os fanáticos cristãos da Península Ibérica e assim fugirem às penas cruéis que a "Santa Inquisição" impunha aos "infiéis". É isso que você quis dizer?
O entendimento de algumas pessoas de que o sobrenome Coelho teria sido adotado por algum cristão novo não procede, pois, a inquisição se deu por volta de 1.400 e o primeiro Coelho, Soeiro Viegas Coelho, nasceu 300 anos antes, em 1.160. As informações, a que você se refere, eu as tirei do site http://genealogia.netopia.pt o qual me parece confiável. Todavia, se você tem documentos que contestam esses dados, eu agradeceria se você pudesse enviar cópias desses documentos para este Fórum. Abçs. e grato pela participação. Egydio Coelho da Silva.

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 10 DE SETEMBRO DE 2006

De: Fabrício Antenor Pereira

Cidade: Rio de Janeiro. Estado: RJ. País: Brasil.
Para: Fórum de família
.


OLa, eu gostaria de saber, a verdade se Pereira foi um nome usado por cristao novos ou nao.
Caro Fabrício:
Achei no site http://genealogia.netopia.pt/familias/fam_port.php  a seguinte explicação sobre "Pereira":
"Nome de raízes toponímicas, foi tirado da quinta e couto desta designação, sendo a família que o adoptou por apelido derivada de uma linhagem de remotas e nobres origens.
O ramo primogénito dos Pereiras deu a Casa dos senhores e Condes da Feira, enquanto o secundogénito, com duas bastardias, deu o Condestável D. Nuno Álvares Pereira, pelo que o seu sangue veio a misturar-se com o de todas as famílias reais europeias."

Também o primeiro Pereira, conforme entendi, ainda nesse site teria sido:
"Álvares Pereira de Melo
História
Ramo da Casa de Bragança descendente do senhor D. Álvaro, quarto filho do 2º duque de Bragança, D. Fernando.
Apesar de filho natural do rei D. João I, o 1º duque de Bragança, D. Afonso, não usou apelido de família como era a prática seguida pela Casa Real e o mesmo aconteceu com seus filhos."
Como se vê, ele era filho do décimo rei de Portugal, D. João I, que viveu de 1.356 a 1.433, portanto, não poderia ser cristão novo, isto é, judeu que adotou sobrenome Pereira para fugir às cruéis penas impostas pela "Santa Inquisição" a judeus e muçulmanos que se recusassem a mudar de religião, a qual aconteceu por volta de 1.400.
Abs. Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 17 DE SETEMBRO DE 2006

De: Júlio Óscar de Carvalho Pereyra

Cidade: Avanca. Estado: . País: Portugal.
Para: Fórum de família
.


Caro Egydio
 

...Quanto à mensagem do Fabrício sobre os Pereiras aqui vai mais uma achega:
Os Pereiras têm origem muito antiga e descendem de um D. Mendo irmão de D. Desidério, último rei dos Longobardos em Itália. Passou este D. Mendo à Galiza e casou com uma condessa da casa real de Leão. Um seu descendente, D. Gonçalo Rodrigues, conde de Trastâmara, passou a Portugal no reinado de D. Sancho I, que lhe fez mercê do Couto de Palmeira, passando a chamar-se D. Gonç. Rod. de Palmeira. Casou duas vezes, 1º c. D. Froilhe Afonso de Celanova e 2º c. D. Urraca Viegas de Ribadouro, filha de Egas Moniz, o Aio, e teve extensa prole.
Foi seu primogénito D. Rui Gonçalves Pereira, o 1º que usou sobrenome
Pereira por ser sr. da quinta do mesmo nome, casou com D. Sancha Henriques de Portocarreiro e teve entre outos a D. Pedro Rodrigues Pereira que teve imensa prole dos seus dois casamentos, com D. Estevainha Ermigues Teixeira e D. M.ª Pires de Gravel.
Sucedeu-lhe D. Gonçalo Pereira, o liberal, que casou duas vezes, com D.
Urraca Vasques Pimentel e D. Inês Lourenço Carnes, teve vários filhos dos
quais três foram progenitores de famílias importantes no contexto político
de Portugal:
1 - D. Gonçalo Pereira, primogénito, foi Deão da Sé do Porto e Arcebispo de
Braga. Impediu a batalha de Loures entre D. Dinis e seu filho D. Afonso.
Teve um filho natural, D. Álvaro Gonçalves Pereira, que foi Prior da Ordem
do Hospitalários. Foi pai de 32 filhos de várias mulheres, tendo-lhe
sobrevivido 18, dentre os quais se destaca D. Nuno Álvares Pereira, o
Condestável de D. João I e antepassado dos Reis da Última Dinastia
Portuguesa, da Casa Imperial do Brasil, da Casa Ducal de Bragança e de uns quantos milhares de Portugueses e Brasileiros, eu incluído.
2 - D. Vasco Pereira, conde de Trastâmara, em cujos descendentes se encontra o actual varão, chefe ou representante do nome de família.
3 - D. Rui Gonçalves Pereira, filho natural, antepassado dos Condes da
Feira, cuja varonia se extinguiu no fim séc.XVII e também, entre outras, da
família Pereira da Silva, senhores de Fermedo e vila de Cabeçais, de quem eu sou o actual representante.
Os Álvares Pereira de Melo são descendentes de D. Álvaro, filho segundo de
D. Fernando I, 2º Duque de Bragança. O 1º duque teve dois filhos, D. Afonso, o primogénito, Conde de Ourém e Marquês de Valença, o 1º marquês de Portugal, que faleceu em vida de seu pai e deixou um filho natural, D. Afonso de Portugal, Bispo de Évora por imposição do rei D. João II e progenitor da família Portugal, cujo chefe é o Conde de Vimioso, e o atrás citado D. Fernando I, 2º duque.
Pelo atrás descrito fácil é compreender que os Pereiras não são de origem judaica.
Acho que hoje já me estendi demais. Grato. abs. Júlio.
Caro Júlio,
Sendo você um descendente de Pereira (s) era de supor que soubesse bastante sobre esse o assunto. Mas não imaginei tudo isso. Grato e
Abs. Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 23 DE NOVEMBRO DE 2006

De: Waldinei de LimaRosely

Cidade: Rio de Janeiro. Estado: RJ . País: ?.
Para: Fórum de família.


Gostaria de saber como faço para saber minha genealogia , pois sei que tenho antescedente judeu em minha familai por causa do meu sobrenome lima, gostaria de saber de quem partiu esta genealogia se foi tataravô ou tataravó, isto e muito importante para mim, pois quero resgatar a minah origem judiaca e viver d forma cetar e correta diante de DEUS pois em minha vida ja me concidero um judeu. Por onde começo para saber a minha arvore genealogica me ajude por favor preciso muito obrigado
Caro Waldinei,
Os judeus novos não "inventaram" sobrenomes para fugir à perseguição religiosas. Eles adotaram apelidos já existentes de cristãos portugueses.

 Abs. Egydio Coelho da Silva

Lima

 

História

  • Nome de raízes toponímicas, seja ele derivado da designação da terra de Limia, na Galiza, ou como alguns pretendem em relação aos Limas portugueses, da de Ponte de Lima.

  • Dizem os genealogistas que esta linhagem procede de D. Juan Fernandez de Lima, o Bom, natural de Limia, na Galiza.

  • Já em finais do séc.XIII, a Portugal passou outro Juan Fernandez de Lima, o Batissela, que casou com uma filha de D. João do Portel, mas sem geração.

  • Durante a segunda metade do séc. XIV, no reinado de D. Fernando I, passou a Portugal Fernando Anes de Lima, partidário daquele soberano na sua guerra contra Henrique de Transtâmara que teve, como dois filhos que o haviam acompanhado, diversas mercês do rei português.

  • O rei D. João I foi também servido por eles, assim se consolidando a posição deste ramo de Limas, que veio a ter o senhorio de Ponte de Lima e em cuja linha de primogenitura viria a ser criado no séc. XV o primeiro viscondado português - de Vila Nova de Cerveira - Casa que manteria a chefia deste nome, passada depois à dos Marqueses de Castelo Melhor (fonte: http://genealogia.netopia.pt/familias/fam_show.php?id=524 )

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 21 DE JUNHO DE 2007

De: Magide Dracoulakis

Cidade: Salvador. Estado: BA . País: Brasil.
Para: Fórum de família.


Segundo o site português que consta de sua página na internet, o nome Pinto nada tem haver com judaico.  Entretanto se se pesquisar direitinho se verá que os Pintos surgiram com a invasão Moura em Portugal e na Espanha. Depois eles foram p/ Marrocos, Holanda, Brasil e EUA. Encontramos diversos rabinos com sobrenome Pinto, mas o site nada indica, não faz uma menção a qualquer coisa judaica.
Não será raízes anti-semitas??? Acredito que sim, pois de acordo com o site não existiria um judeu proveniente de Portugal e Espanha no Brasil.
Hoje o IBGE já afirma que o número de judeus e descendentes de judeus no Brasil é na ordem de 50% a 70%. Ainda mais se estiver ou for proveniente do Nordeste e Minas Gerais. A Nossa Comunidade judaica tem visto tal acontecimeneto e tem visto a questão dos marranos (cristãos-novos), tanto é assim que aqui em Salvador que não existe nº considerável de judeus possui 2 sinagogas, sendo que uma é ortodoxa. Esta sinagoga que tb já se encontra em Fortaleza tem a missão de resgatar os cristãos novos para voltarem ao judaísmo.
Então, vê-se que a questão do sobrenome é indispensável e o site português constante de sua página não é um bom começo para saber sobre nomes judaicos.
Isto tb pode ser observado pelo site da Torre de Tombo em Portugal que vemos nomes Pereiras, Nunes, Pinto, Leão, Soares e muitos outros.
O que se fala dos Pinto no site português não encontra-se inteiramente correto. Os Pinto surgiram de uma alcunha que se abreviou (Pintado) e foi colocado nos judeus, por serem de uma cor diferente das que os Portugueses tinham visto. Pintado significava avermelhado. Veja que isto não consta no site português.
Qualquer coisa estou a disposição para explicar um pouco mais sobre os Pintos, já que procurei em diversos site e possuo livros sobre tal sobrenome. Atenciosamente, Magide
Caro (a) Magide,

Este fórum objetiva pesquisar a origem das pessoas, que têm o apelido Coelho. E pelas minhas pesquisas descobri que o primeiro Coelho surgiu em 1.160, portanto, muito antes das perseguições aos nao-cristãos, que se deram por volta de 1.400 na Península Ibérica. Logo os Coelhos não são originalmente de cristão novo.
A mim me parece que atribuir o número elevado de sobrenomes a cristãos novos é preconceito contra judeu. Querem dizer que os judeus foram covardes e sem convicção religiosa. Pois, para evitar perseguições religiosas, se apressavam a mudar de religião e até de nome.
Sabemos que os judeus sempre foi povo convicto de sua crença e, com certeza, a maioria preferiria morrer a mudar de religião e de nome. Portanto, me parece que foram poucos os que mudaram de nome. E mesmo que alguns tenham mudado de nome para salvar a si  e sua família, ante ameaça de morte, lhes seria mais fácil adotar um nome já conhecido do que "inventar" um nome, o qual, evidentemente, seria mais facilmente identificado.
Nas poucas pesquisas que fiz na internet constatei que, pelo menos dois apelidos que você cita, Nunes e Soeiro, são de origem patronímica: Nunes apenas indicava que seu pai se chamava Nuno e Soares que seu pai se chamava Soeiro. Portanto, não poderiam ser "inventados" por cristão novo. Além disso, eles existem antes do advento da Inquisição na Península Ibérica.
Quanto ao apelido Pinto não disponho de pesquisa suficiente. Quem poderá dizer melhor, com certeza, é o representante dos Coelhos em Portugal,
Júlio Óscar de Carvalho Pereyra, cuja bisavó, Berta Peixoto Pinto Coelho Padilha Soares de Albergaria, tinha o sobrenome Pinto Coelho. Abs. e grato pela participação. Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 22  DE JUNHO DE 2007

De: Júlio Óscar de Carvalho Pereyra

Cidade: Avanca. Estado:  . País: Portugal.
Para: Fórum de família.


Caro Egydio
Acabei de ler as mensagens novas no Forum, tendo pretado perticular atenção à enviada por Magide Dracoulakis.
Sobre o aparecimento do sobrenome Pinto há algumas lendas que têm sido desmontadas pelos genealogistas ao longo dos tempos.
Há documentos que assinalam a Paio Soares Pinto casado com D. Mor Mendes, senhores de propriedades em terras da Feira, hoje cidade de Santa Maria da Feira, cerca de 30 kms a Sul do Porto.
D. Maior Pais Pinto, filha dos acima referidos casou com D. Egas Mendes de Gundar, rico-homem, provàvelmente contemporâneo do Conde D. Henrique de Borgonha, pai do nosso 1.º Rei.
Estamos pois a falar do início do séc.XII. Nessa altura era impossível a qualquer judeu atingir o estatuto de rico-homem ou bom cavaleiro, que eram apenas atributos da alta nobreza e não tinha directamente a ver com fortuna pessoal, já que os judeus eram essencialmente financeiros, mercadores e médicos, portanto na sua maioria pessoas com desafogo económico.
Do casal acima referido foram filhos Rui Viegas Pinto e Pedro Viegas Pinto e do primeiro serão descendentes todos os Pintos, que se espalharam pelo Mundo.
O site http://genealogia.netopia.pt é especialista em Genealogia Portuguesa, não se debruçando nas linhagens judaicas. Mesmo com o advento dos Cristãos-Novos nos fins do séc.XV e início do séc. XVI, consequencia da expulção decidida por D. Manuel I, pressionado pelos reis de Espanha, a maioria dos Judeus que ficou em Portugal continuou a praticar a sua religião às escondidas. Há muitas provas do que afirmo em povoações que ficam perto da fronteira, nomeadamente Belmonte e Castelo de Vide, onde há antigas sinagogas que eram mascaradas de casas de habitação.
No entanto e para que conste é provável que a maioria do Povo Português tenha uma "costelinha judaica", já que D. Afonso Henriques, segundo estudos genealógicos internacionais, será descendente da judia Esther que casou com Xerxes I, o Grande, rei da Pérsia, cerca de 500 aC a 450 aC. Essa linha genealógica está transcrita no site acima referido e começa em Sety, pai do faraó egípcio Ramsés I, http://genealogia.netopia.pt/passoas/pes_show.php?id=327215 e depois de 89 gerações aparece o nosso 1.º Rei. De Esther são "apenas" 58 gerações. Tendo em conta que D. Afonso Henriques é meu antepassado, sendo que na sua geração tenho mais de 250 000 000 de "avós", pelo que é provável que a esmagadora maioria do Povo Português seja descendente dele.
Espero ter esclarecido algumas dúvidas. Sempre ao dispor.
Abs. Júlio Pereyra

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 12 DE NOVEMBRO DE 2007

De: Carlos Alberto Praça

Cidade: São Paulo.  Estado: SP. País: Brasil
Para: Fórum de família.


Olá, Sr. Egydio,
Conversando com um conhecido político judeu, o médico Walter Feldman, ele me disse que Praça também tem origem judia.
Seria um 'cristão novo', ao que me parece, como existe preconceito com minorias, os judeus querem nos fazer crer que somos judeus novos também.. Por que assim, de uma forma ou outra, estamos todos ligados aos Judeus...Assim, os veríamos como iguais e sem qualquer preconceito com os nosso povo...Outras pessoas com origem portuguesa que conheço já ouviram a mesma história de outros judeus.!
Caro Carlos,
De fato, há uma crença generalizada de que todos os sobrenomes iguais a todas as espécies de animais, de vegetais e até outros mais seriam descendentes de judeus novos.
Acho que a origem dessa informação errada é, maldosamente, para reforçar o preconceito contra os judeus, pois, estes seriam tão covardes, que facilmente em grande quantidade teriam renunciado à religião e até ao nome da família. Isso não é verdade, porque a convicção religiosa dos judeus sempre foi muito forte e com certeza a maioria seria capaz de morrer, mas não mudaria de religião nem de nome, como já se provou neste Fórum.
abs. Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 23  DE ABRIL DE 2008

De: Sergio Luiz Gonçalves Alho

Cidade:Florida. Estado: ?. País: USA

Para: Fórum de família.


caro egidio,

gostaria de obter ajuda pra saber mais sobre meus antepassados goncalves alho da ilha da madeira.ouvi um comentario que eles seriam descendentes de judeus,mas nao tem nada comfirmado oficial e cientificamente.

Caro Sérgio,
Gonçalves é nome patronímico, isto é, o nome de pai veio a designar um apelido de família para seus descendentes. Isto é, Gonçalves apenas indicava que o pai se chamava Gonçalo. Por algum motivo histórico da família acabou virando também o apelido de seus descendentes.
Quanto a Alho, não tenho pesquisa, mas acho que na internet você encontra.
Sobre a discussão de apelidos, que foram adotados por cristãos novos, veja mais informação nas mensagens constantes desta página na Internet.  Abs.
 Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 06  DE NOVEMBRO DE 2008

De: Claudimy Carneiro de Lima

Cidade: . Estado:  . País: .
Para: Fórum de família.


Caro Egydio,
Li o E-mail do Sérgio Luís Gonçalves Alho. No qual ele pergunta da possibilidade de origem judaica.
é possível,pois,Gonçalves foi um sobrenome bastante utilizado por Cristãos-Novos. Eu mesmo tenho um amigo Gonçalves que é de comprovada origem judaica. Quanto ao sobrenome Alho,não posso tecer comentários.

Mas, já vi Fernandes Cominho e outros com vegetais,de comprovada origem judaica.
Aqui em Fortaleza O Dr. Cândido Pinheiro de Lima (propietário do HAP Vida), fez uma exaustiva pesquisa genealógica, me confirmando que inúmeras famílias cearenses têm ascendência judaica. Cito algumas:
Carneiro, Machado, Ximenes Aragão, de Lima,e outras...
E posso te garantir que sempre houve interesse da Igreja em mascarar a origem judaica de muitas famílias através de genealogias e brasões fabricados.
Eu por todos os lados tenho ascendência judaica.Mas não podemos garantir a mesma só pelos sobrenomes.
Eu fiz até exame de DNA,que somado com genealogia e diversas evidências,apontam para a minha judaicidade. O meu Carneiro e o de Lima, são de origem judaica! Shalom! Um abraço!
Caro Claudimy,
Esta minha página na Internet teve e tem por objetivo apenas pesquisar especificamente a ascendência dos Coelho da Silva.

Em seguida, em face da curiosidade que me despertou estendi  a pesquisa se estendeu ao apelido mais genérico "Coelho". Teve e tem objetivo mais obter informações sobre os "Coelho's" do que fornecer informação. E tenho tido sucesso, graças à participação de pessoas como você.
Não posso considerar este trabalho como pesquisa genealógica, que seria bem mais ampla. Modestamente, pesquiso apenas o apelido "Coelho".
Como a "santa inquisição" aconteceu por volta de 1.400 (Século XV) fica claro que o apelido "Coelho", que surgiu 1.135, não poderia ser "inventado" por judeus ou muçulmanos,  para fugir à perseguição religiosa imposta pelo igreja católica da época. Por isso, entendo que qualquer apelido, surgido antes do Século XV, não foi "criado" por judeus ou muçulmanos.
Você tem razão em se orgulhar de ser ou de se julgar descendente de judeu. Trata-se de um povo que nasceu glorioso e transformou a sua recente tragédia em glória novamente e merece o respeito de todos. E os cristãos conscientes com certeza também se orgulham disso, pois incorporaram o Velho Testamento a seus livros sagrados.
Abs. Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 14  DE NOVEMBRO DE 2008

De: Luiz Carlos Rocha Oliveira

Cidade: Brasília. Estado: DF. País: Brasil.
Para: Fórum de família.


Meu avô chamava-se José Coelho de Carvalho, era de Minas Gerais.

Estudo sobre a Inquisição, e concordo que os nomes atribuídos genericamente como de Cristãos Novos são anteriores a estes, mas historicamente é comprovado que o batismo de judeus promovido no fim do século XIII tinha fins assimilacionistas originalmente, e houve sim no batismo coletivo a mudança de nomes para nomes portugueses - o que foi um bom negócio para os judeus até 1535 pois deu-lhes acesso a cargos antes inacessíveis a judeus.
Após 1535 os cripto-judeus passaram a ser vigiados e o que pareceu nas três décadas e meia anteriores um bom negócio (por fora cristãos mas na intimidade judeus), virou crime pois ao católico judaizante cabia a pena com herege, apóstata.
A Inquisição foi um bom negócio para as elites e clero pois ao herege recaia a perda dos bens não passados aos herdeiros mas sim ao exatores, coroa, clero...
Durante a Inquisição que perdurou até 1820, embora ao final com pouco rigor, os cristãos-novos tiveram sim que camuflar sua religião escondendo-a dos infantes até a idade em que guardariam segredo, escondendo-a dos vizinhos e quaisquer estranhos, pois a pena ao judaizante era muitas vezes a perda da guarda de seus infantes, a prisão e morte com perda dos bens aos herdeiros que poderiam cair na miséria.
Veja nas listas do holocausto e lá verá muitos Coelho que morreram em campos nazistas - Yad Vashem.
Nem todo Coelho é de origem judeu, mas muitos o são, havendo portanto não uma família Coelho mas várias.
Meu avô era católico, mas minha avó sempre falou que ele era cristão novo assim com ela (ela era Rocha); meu avô praticava resquícios de judaísmo, embora jamais se declarasse judeu, pois não o era por religião (tornou-se protestante depois dos setenta anos, como minha avó que o era desde o fim da adolescência).  Ele que nasceu na mesma fazendo que seu bisavô, praticava o que denominava SOCA (fazendeiro de café, após a colheita os pobres vinham à sua fazenda para catar graus caídos e tardios no pé, os quais podiam levar ou vender ao meu avô, que assim praticava caridade. Outro hábito era sangrar os animais abatidos, embora também sangrasse porcos e comesse).
A intenção assimilacionista apesar de todo o preconceito que dividiu a sociedade portuguesa em Cristãos Novos e Cristãos Velhos, estes últimos assim se denominando e discriminando por puro preconceito para tentar manter intacta a pureza da infecção do gens judaico, perdurou até que o Marques de Pombal instituiu a lei que proibiu a discriminação na sétima década do século XVIII.
Para erradicar a discriminação ainda mandou queimar registros que comprovavam origem a muitos cristãos-novos, que embora na prática,em decorrência da perseguição quase tri-secular, eram já católicos como os cristãos velhos, pela discriminação de cristãos novos sabiam de sua origem judaica.
Ainda há que muitas famílias de cristãos novos para fugir ao estigma de origem, forjaram genealogias sem a "infecção" de origem judaica, e algumas até receberam da casa real o perdão de origem.
Não sei se meu Coelho ancestral era cripto judeu ou não mas sei por tradição familiar por declaração de avós nascidos no século XIX e falecidos na década de 70 do Séc. XX, que há sim origem pelo menos misturada de cristãos novos em meus antepassados, como também no de muitos Coelho.
A maioria dos judeus mortos em Campos de Concentração com nomes familiares portugueses, por acaso vinham de famílias como Coelho, Carvalho, Oliveira, Pereira, Pires, Cunha, Nunes... (veja no site do Yad Vashen). Estou iniciando pesquisas genealógicas sobre os Rocha, mas ficarei feliz em aprofundar pelo lado dos Coelho de Carvalho também. Obrigado.

Prezado Luiz Carlos,

Você trouxe informações preciosas a este Fórum. Confirmou a minha interpretação, a qual ainda não se baseava em pesquisa: os judeus-novos não inventaram sobrenomes com nomes de animais e plantas, mas sim adotaram os nomes mais correntes já existentes na língua portuguesa. Nem seria lógico, pois se criassem algum nome ainda não existente em Portugal, seriam facilmente identificados como judeus e sofreriam as perseguições às quais tencionavam fugir.
Fiz estimativa, com base em cálculo aritmético, para apurar quantos descendentes do primeiro Coelho,
Egas Lourenço Coelho (nascido em 1.135) existiriam em 1.430.
Admitindo que, a cada 25 anos, surgia uma nova geração, e que cada um dos descendentes deveria ter em média três filhos, haveria, em 1.430,  um total de 531.441 descendentes de Egas Lourenço Coelho (nascido em 1.135).
Na verdade, parece-me importante - somente do ponto de vista de pesquisa genealógica - que não seja generalizada a afirmação de que todos os que têm nome de animais, vegetais, etc. sejam considerados descentes diretos de judeus-novos. E isto, pelo que entendi, sua pesquisa confirmou.
Abs. e grato pela participação. Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 15 DE MARÇO DE 2009

De: Orlando Pires Jr.

Cidade: São Paulo. Estado: SP. País: Brasil.
Para: Fórum de família.


Caro Egydio,
Por parte de Pai, eu carrego o sobrenome Pires!
Meu Avô paterno era Pires e Avó paterna Alves!
Ambos eram filhos de Portugueses!
Outro dia achei na Internet que sobrenomes PIRES e ALVES, são sobrenomes de Judeus que se estabeleceram em Portugal e em seguida vieram para o Brasil?
Poderia ser verdade?
Caso seja verdade, qual o caminho para descobrir o verdadeiro sobrenome Judeu? Teria muito orgulho de ser descendente ou melhor possuir descendência de Judeus! Forte abraço!
Caro Orlando,
A referência para se saber se se tem descendência de algum judeu novo é pesquisar se o primeiro com seu apelido de família surgiu depois de 1.400 quando se deu Inquisição na Península Ibérica.
Se Alves e Pires são sobrenomes que surgiram depois dessa data há sim possibilidade dos que têm um desses sobrenomes serem descendentes de judeus novos. Minha pesquisa se atém somente ao apelido Coelho, cujo primeiro
nasceu em 1.160 e chamava-se Soeiro Viegas Coelho, casado com Mór Mendes de Gandarei. Abs.  Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 19 DE MARÇO DE 2009

De: Ermelinda Dinis Leitão de Jesus.

Cidade: Lisboa. Estado: . País: Portugal.
Para: Fórum de família.


Ola. Tive muito prazer em ler o que escreveu. Mas para o sobrenome Leitao nao encontra esquisito que os cristaos novos eram chamados marranos ?
"L'origine de l'appellation marranes ou Marranos est incertaine. L'étymologie la plus communément retenue est celle de l'espagnol et du portugais Marrano, signifiant cochon, (lui-même dérivé de l'arabe,  muharram signifiant "rituellement interdit", se référant à la prohibition de la viande de porc des religions juive et musulmane)"
Qual é a sua posiçao sobre este assunto ? Obrigada.
Prezada Ermelinda,
Não fiz pesquisa etimológica do apelido Leitão. Talvez algum participante deste Fórum possa ajudar. Abs.
  Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 06 DE AGOSTO DE 2009

De: Ana Luisa Coêlho de Albuquerque.

Cidade: Recifez. Estado: PE. País: Brasil.
Para: Fórum de família Coelho.

 

Bom dia Egydio,
Meu nome é Ana Luisa Coêlho de Albuquerque, eu moro em Recife. Eu acabei de entrar no site da Familia Coelho a fim de saber um pouco mais sobre meu sobrenome e me deparei com o depoimento de um homem chamado Marcelo Costa Coêlho, que mora em Brasília.
Fiquei impressionada com o depoimento dele pois ele descreveu o avô dele exatamente com as características da minha família. E ainda comentou do Coêlho com acento... O mesmo da minha família, que vem de Portugal.
Eu fui noiva de um judeu, e certa ocasião a tia dele, Tânia Kauffman (professora renomada e reconhecida nacionalmente por estudar a história dos judeus no Brasil) me falou que o meu Coêlho vem de Cohen, tradicional família judia que foi forçada a mudar o sobrenome Cohen para o Coêlho, quando fugiram para Portugal, a fim de preservar a família e não serem mortos.
O fato do meu Coêlho ter acento vem da época da perseguição aos judeus, como falei acima, onde a família Cohen (judeus) foram forçados a trocar o sobrenome a fim de não serem mortos.
Várias famílias judia fizeram isso, trocaram os sobrenomes originais por sobrenomes já existentes em Portugal (geralmente nomes de plantas e animais, e ainda os sobrenomes terminados em "eira" como Pereira, Oliveira, e assim por diante, mas claro que nem todos os "eira" são judeus) no caso dos Coêlho, o acento veio para diferenciar quem era judeu e quem não era, dentre todos da família Coelho de Portugal, por ser um sobrenome muito comum lá.
Outro fato importante da minha família é que todos os casamentos eram realizados entre primos, ou seja, Coêlho tinha que casar com Coêlho, e segundo a minha bisavó, esse costume sempre existiu, a fim de "não misturar o sangue" mas eu acredito que era apenas para não perder a descendência dos Coêlho, no caso, Cohen, garantindo a passagem do sobrenome entre as gerações. Não sei se esse era o caso da família de Marcelo.
Gostaria muito, se possível, do contato de Marcelo, pois estou estudando a origem do meu sobrenome e acredito que ele também faça parte da família Cohen. Também gostaria de poder participar do seu site.
Obrigada pela atenção.
Prezada Ana,
 Eu interpretava que o acento indevido em "Coêlho" seria fruto de pouca instrução dos antigos cartorários brasileiros. Sua explicação, porém, é lógica.

Seu sobrenome, Coelho de Albuquerque, a primeira vista, dá impressão que você descende do fundador de Pernambuco, Duarte Coelho, de cujo "casamento com Brites de Albuquerque procede a família brasileira Coelho de Albuquerque". (Texto extraído da Enciclopédia Mérito).

Duarte Coelho é filho de Gonçalo Coelho e não descende de judeu novo ou  original.
Mas, provavelmente, seu Albuquerque não deve ser oriundo de descendentes de Brites de Albuquerque e sua interpretação parece muito convincente: o acento indevido em Coêlho teria sido uma forma inteligente que um judeu de sobrenome
 "Cohen"  teria utilizado para enganar a inquisição e manter uma marca da origem de seu nome.
Vamos esperar que outros participantes deste Fórum se manifeste.

Abs. e grato pela participação.Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 06 DE AGOSTO DE 2009

De: Ana Luisa Coêlho de Albuquerque.

Cidade: Recife. Estado: PE. País: Brasil.
Para: Fórum de família Coelho.

 

Bom dia Egydio,
Meu nome é Ana Luisa Coêlho de Albuquerque, eu moro em Recife. Eu acabei de entrar no site da Família Coelho a fim de saber um pouco mais sobre meu sobrenome e me deparei com o depoimento de um homem chamado Marcelo Costa Coêlho, que mora em Brasília.
Fiquei impressionada com o depoimento dele pois ele descreveu o avô dele exatamente com as características da minha família. E ainda comentou do Coêlho com acento... O mesmo da minha família, que vem de Portugal.
Eu fui noiva de um judeu, e certa ocasião a tia dele, Tânia Kauffman (professora renomada e reconhecida nacionalmente por estudar a história dos judeus no Brasil) me falou que o meu Coêlho vem de Cohen, tradicional família judia que foi forçada a mudar o sobrenome Cohen para o Coêlho, quando fugiram para Portugal, a fim de preservar a família e não serem mortos.
O fato do meu Coêlho ter acento vem da época da perseguição aos judeus, como falei acima, onde a família Cohen (judeus) foram forçados a trocar o sobrenome a fim de não serem mortos.
Várias famílias judia fizeram isso, trocaram os sobrenomes originais por sobrenomes já existentes em Portugal (geralmente nomes de plantas e animais, e ainda os sobrenomes terminados em "eira" como Pereira, Oliveira, e assim por diante, mas claro que nem todos os "eira" são judeus) no caso dos Coêlho, o acento veio para diferenciar quem era judeu e quem não era, dentre todos da família Coelho de Portugal, por ser um sobrenome muito comum lá.
Outro fato importante da minha família é que todos os casamentos eram realizados entre primos, ou seja, Coêlho tinha que casar com Coêlho, e segundo a minha bisavó, esse costume sempre existiu, a fim de "não misturar o sangue" mas eu acredito que era apenas para não perder a descendência dos Coêlho, no caso, Cohen, garantindo a passagem do sobrenome entre as gerações. Não sei se esse era o caso da família de Marcelo.
Gostaria muito, se possível, do contato de Marcelo, pois estou estudando a origem do meu sobrenome e acredito que ele também faça parte da família Cohen. Também gostaria de poder participar do seu site.
Obrigada pela atenção.
Prezada Ana,
 Eu interpretava que o acento indevido em "Coêlho" seria fruto de pouca instrução dos antigos cartorários brasileiros. Sua explicação, porém, é lógica.

Seu sobrenome, Coelho de Albuquerque, a primeira vista, dá impressão que você descende do fundador de Pernambuco, Duarte Coelho, de cujo "casamento com Brites de Albuquerque procede a família brasileira Coelho de Albuquerque". (Texto extraído da Enciclopédia Mérito).

Duarte Coelho é filho de Gonçalo Coelho e não descende de judeu novo ou  original.
Mas, provavelmente, seu Albuquerque não deve ser oriundo de descendentes de Brites de Albuquerque e sua interpretação parece muito convincente: o acento indevido em Coêlho teria sido uma forma inteligente que um judeu de sobrenome
 "Cohen"  teria utilizado para enganar a inquisição e manter uma marca da origem de seu nome.
Vamos esperar que outros participantes deste Fórum se manifeste.

Abs. e grato pela participação.Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 07 DE SETEMBRO DE 2009

De: Elaine A. P. Coelho Manna.

Cidade: São Paulo. Estado: SP. País: Brasil.
Para: Fórum de família Coelho.

 

Minha avó se chamava Albertina Nunes Campos e o meu avô João Coelho da Silva.
Gostaria de saber se nossa família tem algum coisa com os novos Judeus. Atenciosamente Elaine
Cara Elaine,
Acesse a página
http://www.ajorb.com.br/ecs-judeu.htm e saiba tudo que se discutiu sobre a escolha por judeus novos de alguns sobrenomes portugueses, que já existiam, para enganar os inquisidores católicos por volta do ano 1.400.

Quanto ao fato de seu avô ter o mesmo nome de família que eu tenho, há possibilidade de sermos parentes próximos.
Meu pai, meu avô, meu bisavô e trisavô também se chamavam João Coelho da Silva. Com exceção de meu pai, todos nasceram e viveram na Ilha da Madeira. Abs.
Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 25 DE DEZEMBRO DE 2009

De: Manoel Pereira da Silva.

Cidade: Saquarema. Estado: RJ. País: Brasil.
Para: Fórum de família Coelho.


caro Egydio,
 Gostaria de manter contato por e-mail pois tenho um desejo profundo de conhecer a origem dos meus sobrenomes Pereira e Silva, pois dizem ser de origem judaica como posso verificar isso?
Atenciosamente,
Prezado Manoel,

Neste Fórum já foi esclarecido, que esses sobrenomes não são de origem judaica. Está amplamente explicado que os judeus e muçulmanos portugueses, para se esconder da perseguição dos cristãos, adotaram os sobrenomes mais abundantes em Portugal. Mesmo porque, se assim não fosse, seriam facilmente identificados e perseguidos.
Porém, proporcionalmente foram poucos em relação à quantidade de portugueses que já tinham esses sobrenomes.
Abs. 
Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 02 DE JANEIRO DE 2010

De: Sebastião Edgar Nogueira.

Cidade: São Lourenço. Estado: MG. País: Brasil.
Para: Fórum de família Coelho.


Pode me informar, por e-mail, a respeito de DNA para comprovação de identidade judaica? Se este procedimento dá resultado, eu gostaria de adotá-lo.
Caro Sebastião,
Não tenho essa informação. Quem sabe algum participante deste fórum tenha e informe.

Abs.  Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 19 DE JANEIRO DE 2010

De: Alvino Augusto de Sá.

Cidade:  . Estado: . País: Brasil.
Para: Fórum de família Coelho.


Prezado Egydio
Meu nome é Alvino Augusto de Sá.
Sou católico, mas estou muitíssimo interessado em saber se tenho ascendência judaica, pois devo reconhecer que tenho inveja dos judeus, povo inicialmente escolhido por Deus (e até hoje escolhido), povo de muita garra, de tradição, lutas etc. etc. O judaísmo é a raiz do cristianismo. Andei pesquisando na internet, vi algumas coisas que me deixaram curioso e, até certo ponto, esperançoso.
Como eu disse, meu nome é Alvino Augusto de Sá, meu pai chamava-se José Augusto de Sá, nascido em 1994, na região de Traz os Montes, de Portugal e, na verdade, registrado com o nome de Sebastião José.
Meu avô paterno chamava-se Albino José de Sá. Dizem, em minha família, que meu avô era uma pessoa rica em Portugal, era um jurado (membro do júri) muito respeitado e usava barba. Vi na internet que entre os ramos de famílias portuguesas descentes de judeus existia a família Sá, que, como as outras, se estendia desde Beira Mar até Traz os Montes.
Minha mãe se chamava Maria Augusta da Silva Monteiro, meu avô materno chamava-se José da Silva Monteiro, minha avó materna chamava Luíza Pires. Meus avós maternos eram de Coimbra.
Caro Egydio, será que é possível me dar alguma pista? Meus e-mail são alvino@usp.br  e alvino@uol.com.br 
Se achar mais conveniente que eu faça pela internet, eu o farei.
Agradeço muitíssimo sua atenção.
Um grande abraço. 
Caro Alvino,
É praticamente impossível saber com certeza se se tem descendência judaica com base apenas no sobrenome, apelido de família. Os cristãos novos tinham por objetivo esconder sua ascendência judaica para fugir as perseguições da Inquisição e, por isso, escolhiam os sobrenomes portugueses mais abundantes para adotar, por volta do Século XV.
O primeiro Coelho surgiu em 1.160 e, por volta de 1400, havia mais de 500 mil descendentes diretos do primeiro Coelho.

Abs.  Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)


FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 22 DE JANEIRO DE 2010

De: Rogério Brochado Abreu.

Cidade: Brasília. Estado: DF. País: Brasil.
Para: Fórum de família Coelho.


Tem Coelho e Coelhos nem todos sao parentes nem todos sao judeus.Eu tenho um antepassado Coelho avô daquele que matou a Ines de Castro e teve o coraçao arrancado vivo do peito.

Mas os judeus que vieram da Espanha para Portugal no tempo del Rey Don Fernando,vieram justamente para manter a sua fé judaica, do contrario permaneceriam nas Espanhas e se converteriam ao cristianismo como aliás milhares o fizeram.
Em Portugal foram enganados e batizados a força, sao os forçados os Anuzin.Mas já existia judeus em Portugal muito antes do ano 1000, no tempo dos Mouros eram livres tanto nas Espanhas quanto em Portugal.
Eram respeitados pelos mouros e depois perseguidos pelos visigodos,mas sempre invejados pela sua cultura e medicina aliadas aos seus hábitos de higiene e abluções que os mantinha imunes a inúmeras doenças, acusados de bruxaria por isto, sobreviviam as pragas e pestes bubonicas. Dizer que Coelho é nome antigo, antes da expulsaõ, não diz nada pois antes do século XV existiam milhares de judeus em toda a Peninsula Ibérica que era por eles judeus chamada de Sepharad ( Ocidente).
Se tem Coelho Coehem eu nao admiro nada,como eu sei que tem Coelho que era cavador de muralhas.
Meu pai era católico fervoroso descendnete dos Pereira de Abreu de Leiria e se dizia ter sangue judeu (Espinosa).
Porque não acreditar nesta história da família.
Por outro lado tenho uma ascendenete Sombrereiro( fazedor de chapéus) que vieram para Portugal na expulsão como Gonçalvez depois Soeiro ( do Sombrereiro) e depois Soares ( do Soeiro).
O filho de Antonia Soares , Antonio Brochado Soares, meu ancestral direto, veio a ser Familiar da Inquisição por mais de 10 anos, até ser denunciado pelo Cura da aldeia de Moure e foi destituido do cargo, tenho a cópia do processo e posso dizer que sou judeu DOC de origem comprovada,ao menos por um ínfimo percentual do sangue.
Por outro lado sou também aparentado embora infimamente com a Rainha Isabel que expulsou os judeus de Castela , justamente por um Coelho ,Branca Coelho Alvim, que lá pelos anos de 1300 vivia em Portugal.
Tem um grande numero de processos da inquisição em Minas Gerais que apontam os Rodrigues como judeus em diversas vezes eu tenho um ate passado direto de nome Antonio Rodrigues dos Santos, listado como judeu no século XVIII.
Ou seja se o brasileiro procurar vai esbarrar fatalmente com um judeu,um índio,um negro e um português é claro.
Viva o Brasil este cadinho de raças onde tudo é possível e ninguém pode conscientemente ser racista.

Caro Rogério,
1) Pero Esteves Coelho
(*1320) não pode ser declarado assassino de Inês de Castro, pois não foi julgado.
Não tinha como se defender, portanto, o mais correto é dizer que foi acusado de ter aconselhado o Rei a matar Inês de Castro.

2) O fato de que Coelho é nome de família antigo, anterior a 1.160, é prova evidente de que o nome não foi inventado por judeus novos, por volta de 1.400, para se esconder da inquisição. A hipótese de que judeus portugueses, que viveram em Portugal antes de 1.400, terem se casado com algum Coelho e terem filhos judeus é remota, mesmo porque Coelho na época eram nobres e descendentes de nobre e dificilmente se lhe permitia casamento que não fosse com famílias nobres. Por outro lado, os judeus eram ainda mais rigorosos com isso: não permitiam que filhos se cassassem com pessoas de outra de religião.
Mas neste Fórum, ninguém é dono da verdade, mesmo porque ele foi criado exatamente para obter informações. Se você tem algum documento ou mesmo argumento que conteste esta versão, favor enviar mais informações.
Abs. e grato pela participação.  
Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 11 DE JULHO DE 2010

De: Caio Mendes.

Cidade: Campinas. Estado: SP. País: Brasil.
Para: Fórum de família Coelho.


Ola,
Estive em Berlin uns anos atras e ha uns computadores no "Museu do Holocausto" onde voce digita o seu sobrenome ou o sobrenome de alguem e o computador faz uma busca em todos os arquivos pra vc mostrando o nome de todas as pessoas que foram perseguidas e presas, quando fiz isso com o nome COELHO surgiu uma infinidade de judeus que foram presos nos campos de concentracao, como vi na pagina, parece que os Coelhos vieram antes de tudo isso acontecer, mas muitos deles eram mesmo judeus, pude comprovar isso em Berlin.
Meu Avo e' Pernambucano e se chamava Carlos Antunes Coelho, o pai dele morreu muito cedo e ninguem possui muita informacao a respeito dele, meu avo mesmo nao chegou a conhece-lo. O Avo do meu avo, que veio de Portugal, se nao me engano chama-se Miguel, se alguem tiver alguma informacao dos Coelhos de Pernambuco eu iria ficar eternamente grato pq parte da historia da minha familia se perdeu por la faz tempo e ninguem sabe mais ao certo.
Prezado Caio,
A informação de que os computadores no Museu do Holocausto em Berlim informam que existem muitos considerados judeus pelos nazistas com o nome de família, Coelho, explica o conceito errôneo de que todos que têm este apelido são descendentes de judeus novos.
Na verdade, o número de descendentes cresce em escala de progressão geométrica. Pois dobra em média a cada 30 anos. Fiz esse cálculo, partindo do primeiro Coelho, em 1.160 e, por volta de 1.400,  já havia aproximado um milhão de "Coelhos", descendentes diretos de Soeiro Viegas Coelho, que nasceu 1.160.
Foi, por volta de 1.400, que judeus optaram por mudar de nome e adotaram nomes de família mais abundantes em Portugal, entre eles, Oliveira, Pereira, Pinto, Coelho, etc.
Portanto, façamos o cálculo, sabendo que os descendentes dobram a cada 30 anos. Suponhamos que um só judeu tivesse adotado o apelido Coelho,em 1.400,  por volta de 1.933, quando se iniciou a perseguição aos judeus na Alemanha, haveria nesta época cerca de 70 mil  descendentes diretos desse primeiro judeu, que teria adotado em 1.400 o apelido de Coelho.
Mas imagine ou calcule quantos bilhões seriam os descendentes dos um milhão de Coelhos gerados até 1.400, que não eram judeus.
Portanto, é verdade que devem ser muitos Coelhos descendentes de judeus, mas com certeza não chegam nem a 1% do total que não é descendente de judeu. Não sou matemático, talvez meus cálculos estejam errados. Espero que algum participante deste Fórum seja e nos ajude.

Abs. e grato pela participação. 
Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 18 DE NOVEMBRO DE 2010

De: Joel Jorge Zaytune.

Cidade:  São Paulo. Estado: SP. País: Brasil.

Para: Fórum da família Coelho.
 

No contraditório chegamos às verdades; em matéria de genealogia e inquisição não devemos ser sonhadores; não é honesto afirmar fatos que não podemos comprovar, pelo simples motivo de querermos que o nosso imaginário seja verdade.

Entendo que o posicionamento dos amigos Egydio e Luiz Carlos estão fortemente próximos desta verdade. E os parabenizo por isto.

Uma pequena contribuição: quando das expulsões dos judeus de Espanha e Portugal, muitos judeus "convertidos" foram para Holanda, Alemanha, Turquia e diversos outros países do leste europeu, com os sobrenomes de cristãos-velhos adotados no processo de se tornarem católicos; é historicamente evidente que todos estes sobrenomes citados fazem parte da história espanhola e portuguesa.

Outros vieram para o continente americano e aqui tiveram destinos diversos; alguns conseguiram se manter como judeus, escondendo-se no interior do país e mantendo uniões com famílias reconhecidamente judias. Muitos outros se espalharam pela Europa, mas mantendo suas comunidades judias organizadas e sem "vida dupla".

Um grande exemplo: Os Nunes da Costa retomaram seu sobrenome judeu em Amsterdam (século XVII) - Curiel (muito embora em outros países usassem o sobrenome português também) enquanto outros fugiram para o Nordeste do Brasil e o mantiveram, evidentemente para escapar da fúria inquisitorial. Não é seguro - e neste aspecto não deve haver falhas - basear-se em sobrenomes para se comprovar a ascendência judaica de quer quer que seja.

Temos que ter a história da família, seus costumes, sua fé verdadeira (e a base para isto é a defesa intransigente da Unicidade do Eterno)e o testemunho da comunidade judaica histórica. Outro dado importante: todos os segmentos judaicos, de ultra-ortodoxos a liberais, concordam que a condição sine qua non para atestar a judeicidade de alguém é sua ascendência matrilinear.

Entendo, por isto, pela Halachá, que se alguém puder comprovar isto com absoluta segurança, será aceito por um Tribunal Rabínico Ortodoxo como legitimamente judeu.

Não é fácil; afinal de contas há milhares de anos estamos na Diáspora. Mas é possível.

Espero sinceramente ter contribuido positivamente para as discussões deste forum. Acrescentando mais um pensamento: não pretendo ser dono da verdade; mas quero me aproximar o mais possível dela. Atenciosamente,
Joel J. Zaytune

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 05 DE ABRIL DE 2013

De: Benedyta Penha Vieira Silva.

Cidade: Tel Aviv. Estado: . País: Israel
Para: Fórum de família.


gostaria de saber este meu sobre nome se são de judia

Prezada Benedita,

Embora minhas pesquisas se atenham mais ao sobrenome "Coelho", posso lhe garantir que sobrenome, que não seja originalmente judeu, tem sempre uma mínima chance de ser oriundo de "judeus novos", que mudaram de sobrenome para fugir às penas impostas pela "Inquisição", por volta de 1400 em Portugal". Veja mais informações em http://www.ajorb.com.br/ecs-judeu.htm

Abs. Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil)

 

FÓRUM COELHO'S FAMILY EM 01 DE MARÇO DE 2015

De: Mônica Coêlho Costa.

Cidade: . Estado: . País: .
Para: Fórum de família.


Meu nome é Mônica Coêlho Costa, também tenho acento no nome. O que sei e pesquisei sobre a família é que o sobrenome " Coelho" tem origem italiana. Mas que os " Coelhos" descentes de judeus tem acento, assim como o meu e de outras pessoas que vi no blog. Sei que eram judeus italianos e na época do facismo italiano fugiram pra Portugal e mantiveram o sobrenome com alterações, claro, de " Cohen" para Coêlho( com acento) igual haviam dito no blog. Obrigada pela atenção.
Prezada Mônica,

De fato, neste Fórum se encontram informações detalhadas sobre o sobrenome Coêlho (com acento), o qual teria sido adotado por uma família judia de nome "Cohen" na época da inquisição em Portugal.

É o único sobrenome "Coêlho", que, para mim até o momento, merece credibilidade de ter origem judaica. Leia mais em http://www.ajorb.com.br/ecs-judeu.htm

Abs. Egydio Coelho da Silva (São Paulo-SP, Brasil).

 Fale com Egydio Coelho da Silva (email)

Fale com Egydio Coelho da Silva (via internet)

Volta à página inicial da família Coelho da Silva e de história do sobrenome Coelho 

01) O objetivo primordial desta página é trocar informações, idéias e opiniões sobre assunto que diz respeito as nossas famílias; 03) Ampliar a amizade entre os participantes. 04) Localizar familiares espalhados  pelo mundo;